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Após 85 anos, Sonho de Valsa deixa de ser bombom. Que história é essa?

Empresa dona da Lacta, fabricante do produto, toma decisão inédita para reduzir a cobrança de impostos.



Queridinho dos brasileiros há mais de 85 anos, o Sonho de Valsa deixou de ser um bombom. A afirmação pode até parecer um pouco estranha, mas foi exatamente essa a decisão da Mondeléz, dona da Lacta, a fabricante do produto.

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Com o intuito de reduzir a carga tributária sobre sua produção, a empresa decidiu comercializar o alimento como wafer. Ele era considerado bombom pelo seu formato e a forma como era embalado, o que gerava uma alíquota de 5% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Ao trocar a denominação da mercadoria para wafer e alterar a embalagem para uma versão mais selada, a Mondeléz conseguiu inserir o Sonho de Valsa na classificação “Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos”, categoria que é isenta de IPI.

O Sonho de Valsa foi criado em 1938 e desde então mantém a mesma receita amada pelos brasileiros: uma casquinha de wafer coberta de chocolate meio amargo e ao leite, recheada de massa de castanha de caju. Para a alegria dos fãs, isso não mudou.

McDonald’s já usou estratégia

Alterar a categoria de um produto para pagar menos impostos é uma tática que já vou utilizada por marcas como Garoto e McDonald’s. Mais cedo neste ano, o McDonald’s deixou de vender sorvete para comercializar uma massa gelada que tem alíquota zero de PIS/Cofins.

Chocolates e sorvetes são tributados em 5% sobre o valor de venda desde 2015, o que explica a tendência das empresas de tentarem mudar o enquadramento dos seus produtos.




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