Caminhões podem ganhar incentivo em pacote do governo para carro popular

Além de reduzir os impostos sobre carros de até R$ 120 mil, equipe econômica estuda baratear caminhões.



Os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) seguem discutindo o novo pacote de incentivo ao setor automotivo. Além de baixar o preço do carro popular, o governo federal pode dar incentivos para a compra de caminhões.

Leia mais: Perdeu o prazo de envio da declaração do Imposto de Renda 2023? Saiba o que fazer

As medidas já foram apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ideia é que sejam divulgadas até a próxima semana. A equipe econômica quer anunciar a redução de impostos para carros e o incentivo à renovação da frota de caminhões em conjunto.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o programa deve ser finalizado até a próxima segunda-feira (5). Os envolvidos buscam especificar melhor os critérios para corte de impostos para que a renúncia fiscal e sua eventual compensação sejam mais previsíveis.

Carro popular

Na semana passada, o governo anunciou que planeja criar benefícios fiscais para a indústria automobilística. A ideia é cortar impostos de carros de até R$ 120 mil, reduzindo os preços em até 10,79%. Para isso, serão observados critérios com preço inicial, eficiência energética e percentual de produção nacional.

A equipe econômica agora precisa detalhar o impacto da ação na arrecadação fiscal e como o montante será compensado para não comprometer as contas públicas.

Frota de caminhões

O projeto de incentivar a renovação da frota de caminhões do país surgiu no fim do ano passado, quando o ex-presidente Bolsonaro regulamentou o Programa Renovar (Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária). A meta era estimular a retirada de veículos com mais de 30 anos ou fora dos parâmetros técnicos de rodagem.

A gestão anterior informou na época que existiam cerca de 3,5 milhões de caminhões em circulação no Brasil, 26% deles com mais de três décadas de fabricação.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário