Cientistas fazem revelação chocante entre a dopamina e a esquizofrenia

Pela primeira vez, cientistas conseguiram responder a uma pergunta fundamental a respeito da relação entre a dopamina e a esquizofrenia.



A dopamina é um hormônio bastante importante no organismo e é um dos mais desejados também. Ela é popularmente conhecida como o hormônio da felicidade. No entanto, cientistas encontraram a relação dessa substância com um transtorno mental grave: a esquizofrenia.

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Na verdade, essa questão tem sido analisada por pesquisadores há mais de 70 anos. No entanto, cientistas do Lieber Institute for Brains Development (LIBD) acreditam que resolveram o problema antigo. Pelo menos é o que diz o site SciTechDaily. Aliás, as descobertas dos pesquisadores foram publicadas em um artigo científico na revista Nature Neuroscience.

Evidências surpreendentes sobre a dopamina e a esquizofrenia

De acordo com o co-autor do estudo e chefe do Lieber Institute, as pesquisas sempre buscaram entender se a dopamina era um fator causador ou uma consequência da esquizofrenia. Pelos resultados mais recentes, eles entendem que chegaram a uma conclusão. “Temos a primeira evidência de que o hormônio é um fator causador da esquizofrenia”, disse o cientista no artigo.

Como se não bastasse isso, as pesquisas indicam que os níveis alterados de dopamina no corpo podem desencadear outros transtornos mentais. Dentre eles a psicose, Alzheimer e mais. Esse é um dos motivos pelos quais drogas que estimulam a produção do hormônio podem desenvolver quadros de psicose, por exemplo.

O que é a dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor, uma substância química que transmite sinais entre os neurônios no cérebro. Ela desempenha um papel fundamental no sistema nervoso, sendo responsável por várias funções essenciais, incluindo o controle do movimento, a regulação do humor, a motivação e o sistema de recompensa.

Ela é produzida em várias regiões do cérebro, com uma das principais áreas de produção sendo a substância negra. É liberada nas sinapses, as conexões entre os neurônios, e atua transmitindo sinais do neurônio transmissor para o neurônio receptor. A dopamina se liga a receptores específicos nas células-alvo, desencadeando respostas neurais apropriadas.

Funções importantes da dopamina incluem

Controle do movimento: desempenha um papel crucial no sistema motor, ajudando a regular os movimentos voluntários e coordenados do corpo. A falta de dopamina em certas áreas do cérebro pode resultar em distúrbios motores, como a doença de Parkinson.

Regulação do humor: está envolvida na regulação do humor e das emoções. Níveis baixos de dopamina podem estar relacionados a distúrbios do humor, como a depressão, enquanto níveis elevados podem estar associados a estados de euforia ou mania.

Motivação e recompensa: está intimamente ligada ao sistema de recompensa do cérebro. Ela desempenha um papel fundamental na motivação, reforçando comportamentos e atividades que são gratificantes. A liberação de dopamina em resposta a experiências prazerosas ou recompensadoras nos incentiva a repetir esses comportamentos.

Funções cognitivas: a dopamina também desempenha um papel importante nas funções cognitivas, como a memória, a atenção e o aprendizado. Ela está envolvida na regulação da plasticidade sináptica, que é essencial para a formação de memórias e a aprendizagem.




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