scorecardresearch ghost pixel



Combustíveis: notícia sobre o etanol surpreende motoristas do Brasil inteiro

Variação nos preços do biocombustível volta a surpreender os brasileiros. Entenda o motivo da oscilação.



Quem tem um carro flex muitas vezes precisa fazer cálculos na hora de abastecer para descobrir qual opção mais vantajosa. A boa notícia é que os preços dos combustíveis estão em queda no país, e pela quarta semana consecutiva ficaram mais baixos nos postos brasileiros.

Leia mais: Mais caro: gás de cozinha fica para trás em meio à queda dos combustíveis 

É o caso do etanol, que caiu 3,76% na semana passada. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro do etanol hidratado caiu 1,82% na semana passada, com o preço médio passando de R$ 3,84 para R$ 3,77.

Na comparação semanal anterior, a queda havia sido de 3,76%, ou R$ 0,15 por litro, tendência que vem animando bastante os consumidores.

Recorte por região

Com os resultados da nova pesquisa da ANP, o preço médio do etanol hidratado chegou a R$ 3,67 por litro na região Sudeste, seguido de R$ 3,71 o litro no Centro-Oeste e R$ 4,13 no Sul. As regiões do país com os valores médios mais altos são o Nordeste (R$ 4,28) e o Norte (R$ 4,62).

Contexto

Os dados foram divulgados pela agência cerca de dois meses após a retomada da cobrança de impostos federais sobre o etanol. Entretanto, no dia 16 de maio, a Petrobras reduziu em 12,6% o preço da gasolina “pura” vendida em suas refinarias, medida que ajudou a equilibrar os preços.

Segundo especialistas, a redução no valor da gasolina impacta o etanol porque o produto precisa permanecer no mesmo patamar para se manter competitivo. Assim, a tendência é que o custo do biocombustível também recue um pouco.

“O etanol rende menos que a gasolina, então, para que ele seja vantajoso, seu preço precisa ser equivalente a 70% do litro da gasolina. Se o preço da gasolina cai e o do etanol permanece no mesmo patamar, ele se torna menos competitivo”, explica Walter de Vitto, economista e sócio da consultoria Tendências.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário