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Dívida pública do Brasil cresce e sobe para 73,6% do PIB; entenda o cálculo

Com resultado de maio, dívida pública brasileira atinge maior patamar desde novembro de 2022. Veja como o cálculo é feito e qual a maior dívida da nossa história.



A dívida pública brasileira (bruta) atingiu o patamar de 73,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e fechou o mês de maio em R$ 7,6 trilhões, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (30). É um aumento de 0,7% em relação a abril.

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Foi o maior nível de aumento desde novembro de 2022, quando a dívida foi de 74,17% do PIB. A análise considera as contas do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais.

Já a dívida do setor público consolidado, que inclui estados, municípios e empresas estatais, apresentou um déficit primário de R$ 50,2 bilhões em maio de 2023. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, quando o saldo negativo foi de R$ 33,0 bilhões, o resultado também indica uma piora nas finanças públicas.

Como é calculada a dívida pública brasileira

A dívida pública é o conjunto de empréstimos que o governo faz para financiar suas despesas. Ela serve para cobrir o déficit público, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas do governo. A dívida pública também pode ser usada para investir em obras e serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura, que beneficiam a população e estimulam o crescimento econômico.

O déficit primário é calculado a partir da soma das receitas e das despesas, excluindo os pagamentos de juros da dívida. No acumulado dos últimos doze meses encerrados em maio, registrou-se um superávit de R$ 39,0 bilhões, correspondente a 0,38% do PIB. No entanto, vale destacar que esse cálculo não leva em conta a participação da Petrobras e dos bancos públicos, por exemplo.

Desde o início do registro da série histórica, em 2006, o nível mais alto da dívida pública brasileira foi atingida em 2020, quando alcançou 89,3% do PIB no primeiro ano da pandemia da Covid-19.

Vale lembrar que a dívida pública tem impactos econômicos e sociais importantes, já que afeta a confiança dos agentes econômicos, o custo do crédito, a inflação, o crescimento econômico e a distribuição de renda no país. Por isso, é fundamental e esperado que o governo tenha uma gestão responsável e transparente da dívida pública, buscando manter sua trajetória sustentável no longo prazo.




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