Não há como negar: o Pix caiu no gosto do brasileiro. Contudo, para quem não tem dinheiro em conta-corrente para fazer transações, a ferramenta parece não ser tão interessante assim. Uma alternativa colocada para estes casos é o Pix parcelado no cartão de crédito. Além disso, hoje já é possível fazer a transação não só pelo cartão, mas também com o crédito pessoal.
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Entretanto, tal opção traz riscos que os usuários precisam estar cientes antes de aceitarem a facilidade que pode, na verdade, se tornar um problema.
Pix parcelado no cartão de crédito
O primeiro fator que precisa ser considerado é o fato de que o Pix parcelado incide em juros. Na prática, as taxas variam conforme o perfil de crédito do cliente, assim como a relação com a instituição financeira. Contudo, de maneira geral, as chances de as taxas serem altas é real. Em outras palavras, o valor final será bem maior que a transferência efetiva do dinheiro pela ferramenta.
Também não se pode ignorar o fato de que, o uso da opção sem moderação pode acarretar em uma verdadeira bola de neve quando o assunto são dívidas. Por isso, a recomendação é justamente conseguir ter um planejamento para não depender da modalidade.
Instituições financeiras
A opção de Pix parcelado já está disponível em alguns bancos como, por exemplo, o Nubank, PicPay e Itaú Unibanco. Entretanto, vale ressaltar que cada instituição possui taxas próprias de juros, podendo ser ou não atraentes.
Confira como funciona em cada uma dessas instituições financeiras:
- Nubank: Parcelamento em até 12 vezes no cartão. Além disso, o cliente pode decidir se quer começar a pagar já na próxima fatura ou em uma das duas seguintes;
- PicPay: Na carteira virtual, as taxas variam entre 2,49% e 5,49% a depender da relação com o cliente.
- Itaú: Por fim, o Pix pode ter parcelamento em até 72 vezes, mas apenas para transações acima de R$ 80.