scorecardresearch ghost pixel



Não foi desta vez: TSE adia julgamento de Bolsonaro; entenda o caso

O Julgamento de Bolsonaro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem ligação com a reunião de embaixadores conduzida por ele em julho de 2022.



O julgamento de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral foi adiado. A ação que sustenta o julgamento trata da reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com embaixadores no Palácio da Alvorada, ocorrida em julho de 2022. A suspensão foi feita pelo presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

Leia também: Lula ou Bolsonaro: em qual governo a gasolina ficou mais barata?

Originalmente, a ação foi apresentada pelo PDT, que acusa Bolsonaro de abuso de poder político e econômico ao promover o encontro e atacar o processo eleitoral brasileiro. Durante a sessão de quinta-feira, o ministro Benedito Gonçalves apresentou um relatório de 43 páginas sobre a ação, seguido das sustentações orais do PDT e dos réus Jair Bolsonaro e general Braga Netto.

O julgamento foi suspenso após a apresentação do parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro, mas foi contra a procedência da ação contra Braga Netto. O partido solicitou a inelegibilidade do ex-presidente, a cassação da chapa com o general Braga Netto e a exclusão de vídeos do conteúdo publicado pela Agência Brasil, o que já foi realizado.

Julgamento de Bolsonaro avalia gravidade das falas do ex-presidente

Durante o encontro com embaixadores, que foi transmitido pela TV Brasil, Bolsonaro fez uma série de alegações que envolviam o processo eleitoral de 2018, as urnas eletrônicas e os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele afirmou que as urnas eletrônicas completaram automaticamente o voto no PT e que não possuem sistemas que permitam auditoria, sugerindo que os resultados poderiam ter sido alterados. Além disso, o ex-presidente declarou que não é possível acompanhar a apuração dos votos e que o processo é realizado por uma empresa terceirizada.

Em relação aos ministros do TSE, Bolsonaro fez acusações específicas. Ele afirmou que o ministro Roberto Barroso, na época membro do TSE, foi indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após conceder favores ao Partido dos Trabalhadores e estaria perseguindo-o. Já em relação ao ministro Edson Fachin, na época presidente do TSE, o ex-presidente disse que ele foi responsável por permitir a elegibilidade de Lula.

É importante ressaltar que essas alegações foram feitas durante o encontro e foram transmitidas pela TV Brasil, gerando repercussão e sendo agora objeto de análise no julgamento em curso no Tribunal Superior Eleitoral.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário