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Novo golpe! Motoristas da Uber cobram por corridas sem passageiros

Em rede social, delegado explica como o golpe acontece no aplicativo. Ao que tudo indica, a prática se dá quando a vítima fornece um código.



Aparentemente, a onda de golpes virtuais, dos quais boa parte da população brasileira é vítima, ganhou um novo tipo. Agora, envolvendo o aplicativo Uber. Em publicação nas redes sociais, o delegado do 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes (SP), Francisco Del Poente, alertou sobre a suposta prática fraudulenta aplicada na plataforma.

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Ele explica que alguns motoristas estão conseguindo realizar cobranças por viagens, mesmo que os passageiros não estejam presentes no carro. Até mesmo a imprensa da cidade publicou relatos das vítimas, informando que dezenas de pessoas foram pegas na fraude. Confira mais detalhes ao longo do texto.

No vídeo, o delegado detalha como o golpe acontece. Ele conta que o usuário do serviço solicita uma corrida e monitora a aproximação do carro, como de costume; contudo, o aplicativo não aponta o ícone do carro se aproximando. A partir daí, o cliente precisa ficar atento.

Como o golpe da Uber funciona?

A orientação é cancelar a viagem, uma vez que, quando a pessoa não consegue visualizar a informação, um novo percurso, maior do que o solicitado, aparece na plataforma. Assim, o motorista consegue cobrar por viagens mais longas e caras, mesmo que o usuário não tenha feito esse pedido. “Então, atenção: aproximou o carro, mas você não está visualizando, imediatamente você cancele, para a sua segurança”, alerta o delegado.

Conforme informações do portal Olhar Digital, o serviço de transporte conta com um mecanismo de segurança no aplicativo que funciona a partir de um código. O intuito é garantir que tanto o passageiro quanto o condutor estejam na corrida certa. Essa sequencia precisa ser fornecida pelo passageiro assim que entrar no carro. No golpe, os dígitos são passados antes do início da viagem, solicitado por chat pelos motoristas.

Desse modo, ao saber qual é o código, a viagem é iniciada sem ao menos o passageiro entrar no veículo e, assim, o motorista tem a liberdade de mudar o destino e cobrar mais pela corrida, principalmente se o pagamento é feito por cartão de crédito, por exemplo.

O portal Gazeta Regional informou que dezenas de usuários de Mogi das Cruzes já foram vítimas. Uma delas teve um prejuízo em uma corrida com valor inicial de R$ 14,70, mas que passou para R$ 110. A mulher conta que o aplicativo simplesmente travou após fornecer o código, então ela não conseguiu cancelar.

A usuária não teve o dinheiro devolvido.

Em nota enviada ao portal Olhar Digital, a Uber declara que não obteve informações suficientes para apurar os casos e orientou que as pessoas acionem as autoridades competentes.




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