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Preço da gasolina deve subir até R$ 0,34 por litro em julho; entenda o motivo

Combustíveis ficarão mais caros a partir do dia 1º de julho e o consumidor brasileiro deve preparar o bolso. Saiba mais.



A volta da cobrança integral dos impostos federais PIS/Cofins deixará a gasolina e o etanol mais caros a partir de 1º de julho. A Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) estima que o aumento será de até R$ 0,34 para a gasolina e até R$ 0,22 para o etanol.

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A decisão de zerar os tributos foi tomada no ano passado, ainda durante o governo Bolsonaro, que buscava aumentar sua aprovação entre os eleitores no período eleitoral. O presidente Lula prorrogou a medida em janeiro, mas em março retomou a cobrança parcial dos impostos.

Agora, no dia 1º de julho, está prevista a reoneração total do PIS/Cofins para gasolina e etanol, o que deve gerar um impacto significativo nas bombas.

Qual será o novo preço?

Apesar do aumento esperado, os preços estão bem mais baixos do que em outros momentos, principalmente porque a Petrobras anunciou cortes no custo do combustível vendido em suas refinarias. Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o preço médio da gasolina caiu de R$ 5,51 em abril para R$ 5,39 em maio.

Na semana passada, o valor médio do combustível apresentou queda de 0,4%, para R$ 5,40.

Caso o aumento de R$ 0,34 previsto com a reoneração se confirme, o preço médio da gasolina chegará a R$ 5,74 o litro nos postos brasileiros. O valor ainda é 20% mais baixo que o registrado em junho do ano passado, quando alcançou R$ 7,23, em média.

Papel da Petrobras

Outro ponto importante é que os preços atuais ainda não refletem completamente o corte feito pela Petrobras no último dia 16, que foi de R$ 0,13 por litro. Por outro lado, os estados unificaram a cobrança do ICMS, o que puxou os preços para cima, já que a alíquota do imposto estadual era menor na maior parte do país.

Para os especialistas, o aumento dos impostos federais será o primeiro grande teste para avaliar a mudança na política de preços da empresa. Recentemente, a Petrobras abandonou sua política de preços que pareava os valores dos combustíveis no Brasil com o mercado internacional.

“Esse vai ser o primeiro grande teste. Os impostos vão aumentar e vamos ver como vai ser a reação da empresa. Não sabemos dizer de antemão. O anúncio da mudança de política da Petrobras foi muito aberto, sem especificidade”, avalia Walter Vitto, analista da consultoria Tendências.




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