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Auxílio Brasil Jovem acabou, mas Bolsa Família tem benefício exclusivo para adolescentes

O programa lançado durante o governo de Jair Bolsonaro já não existe, mas seu substituto tem benefício exclusivo para jovens.



O Auxílio Brasil Jovem foi um benefício criado durante o governo de Jair Bolsonaro que oferecia incentivos financeiros a jovens de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil. O objetivo do programa era incentivar atividades esportivas e científicas dos estudantes.

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Com o fim do programa de transferência de renda e a volta do Bolsa Família, o benefício deixou de existir. Entretanto, o governo federal continua oferecendo valores específicos para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda.

Como funciona agora

A gestão atual está focada em adequar o valor do repasse às necessidades da família atendida. Por isso, além de garantir R$ 600 mensais independentemente da composição do lar, também foram criados dois adicionais para menores de idade e gestantes.

As crianças e adolescentes de 7 a 18 anos recebem Benefício Variável Familiar, que garante R$ 50 a mais na parcela por integrante dentro dessa faixa etária. O segundo é destinado a crianças de até 6 anos e corresponde a R$ 150.

Não é necessário se destacar em competições científicas ou esportivas para receber o acréscimo, já que ele visa garantir a dignidade dos beneficiários do Bolsa Família, e não recompensar o desempenho dos filhos.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, 2,46 milhões de pessoas receberam o adicional em junho, totalizando um investimento de R$ 119,5 milhões.

Com a criação dos dois valores extras, o valor médio pago pelo Bolsa Família chegou a R$ 705,40 no mês passado. Mais de 21,2 milhões de lares fazem parte da folha de pagamento do programa.

Como participar do programa?

Para ter acesso ao Bolsa Família e seus adicionais, é necessário procurar um Centro de Assistência em Referência Social (CRAS) para se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O sistema é a porta de entrada para uma série de iniciativas do governo federal.

A família interessada precisa ter renda mensal de até R$ 218 por pessoa, além de cumprir condicionalidades como manter a carteira de vacinação em dia e assegurar a frequência escolar de menores de idade. Também é preciso realizar corretamente o acompanhamento nutricional de crianças de até 6 anos e o pré-natal de gestantes.




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