De mocinho a vilão: estudo revela os efeitos negativos do óleo de coco

Descubra por que o óleo de coco se tornou um vilão na dieta. Estudo revela impactos negativos no metabolismo, peso corporal e inflamação.



Por que o óleo de coco se tornou um vilão na dieta? Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) revelou que a suplementação com óleo de coco pode ter efeitos prejudiciais no metabolismo e no peso corporal.

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Uso de óleo de coco e as consequências no consumo alimentar

Publicado na renomada revista científica Journal of Functional Foods, o estudo foi conduzido em camundongos e revelou que o óleo de coco pode causar alterações no consumo alimentar, aumento de peso, comportamento ansioso e inflamação no sistema nervoso central, tecido adiposo e fígado.

Os cientistas também observaram que a suplementação com óleo de coco prejudicou a ativação de dois hormônios cruciais para o metabolismo: a leptina e a insulina. Esses hormônios desempenham papéis importantes no controle da saciedade e dos níveis de glicose no sangue. Além disso, os mecanismos de síntese de gordura foram estimulados, indicando um potencial para o desenvolvimento da obesidade.

Motivos do efeito negativo

Uma das razões para esses efeitos negativos está na composição do óleo de coco. Cerca de 90% dos lipídeos presentes são ácidos graxos saturados, também conhecidos como “gordura saturada”. Esses ácidos graxos têm a capacidade de ativar processos inflamatórios no corpo por meio de receptores conhecidos como Toll like receptor-4 (TLR-4), o que pode levar ao surgimento de diversas doenças.

Embora o óleo de coco contenha ácidos graxos de cadeia curta, considerados mais benéficos, a presença da gordura saturada pode desencadear vias inflamatórias e causar danos em diferentes células do organismo.

Consumo de óleo de coco: uma tendência equivocada?

O consumo de óleo de coco tem se popularizado, tanto como componente da dieta usual quanto como suplemento alimentar. No entanto, o problema surge quando esse consumo é realizado sem o acompanhamento de um nutricionista.

A inclusão diária desse lipídeo na alimentação deve ser ajustada de acordo com recomendações individualizadas, levando em consideração os efeitos potencialmente negativos para o metabolismo.

Diante dessas descobertas, é essencial conscientizar a população sobre os possíveis riscos associados ao consumo excessivo de óleo de coco. Consultar um profissional de nutrição para obter orientação personalizada é fundamental para garantir uma dieta balanceada e saudável.

Ou seja, o óleo de coco pode se tornar um vilão na dieta devido aos efeitos adversos que pode causar no metabolismo, ganho de peso e inflamação. É importante estar ciente dos potenciais danos à saúde e buscar orientação profissional para uma abordagem adequada e individualizada em relação ao consumo desse alimento.




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