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Deixe a compaixão fluir! Como isso te ajuda a fazer escolhas mais saudáveis?

A compaixão se tornou uma ferramenta valiosa para lidar com dificuldades e cultivar uma postura mais gentil e solidária.



A compaixão, um sentimento que envolve a capacidade de se colocar no lugar do outro e oferecer apoio diante do sofrimento alheio, tem se mostrado cada vez mais relevante em nosso mundo moderno. Em tempos de pandemia, muitas pessoas enfrentaram desafios emocionais e mentais.

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Nesse contexto, a prática da empatia e do cuidado com o próximo tornou-se uma ferramenta valiosa para lidar com essas dificuldades e cultivar uma postura mais gentil e solidária.

Enfrentamento do medo e insegurança através da compaixão

Uma voz importante nesse tema é a nutricionista e doutora em Ciências da Saúde pela UNIFES, Samantha Rhein. Sua própria jornada durante a pandemia a levou a explorar o tema como uma maneira de enfrentar o medo e a insegurança, tanto em relação a si mesma quanto em relação aos entes queridos. Ela notou uma mudança em seu comportamento e saúde psicológica, percebendo-se mais ansiosa, impaciente e irritada.

Motivada a buscar soluções para transpor esses desafios, a Dra. Rhein descobriu a compaixão. Ela aprendeu que esse poderoso recurso vai além da empatia, pois não se trata apenas de se colocar no lugar do outro, mas também de se movimentar para ajudar e buscar soluções. Envolve uma atitude proativa e não julgadora, caracterizada por um cuidado genuíno e generoso em relação ao sofrimento alheio.

Ao longo de sua jornada, a  especialista percebeu a importância de cultivar a compaixão consigo mesma antes de estendê-la aos outros. Ela aprendeu a tratar-se com mais gentileza e a compreender as próprias dificuldades com amorosidade.

Essa prática de autocompaixão a transformou como pessoa, alma e profissional. Por meio de sua área de especialização, a nutrição, ela se empenha em ajudar seus pacientes a buscar uma melhor condição de saúde, compreendendo suas dificuldades com empatia e generosidade.

Tendência humana de julgamento

A Dra. Rhein também reflete sobre a tendência humana de julgamento, enraizada em nossa cultura competitiva desde a infância. Ela convida as pessoas a refletir sobre a forma como acolhemos nossas próprias dores e dificuldades, e se somos capazes de nos compreender e nos apoiar de maneira genuína.

Para ilustrar a importância da compaixão, ela menciona o conceito de “alegria empática” do budismo, que consiste em se alegrar com a felicidade alheia. Ela destaca que a capacidade de experimentar essa alegria, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros, promove a liberação de hormônios associados à felicidade, como a dopamina, a endorfina, a serotonina e a ocitocina.

Essas substâncias químicas têm um impacto direto em nosso bem-estar emocional e físico, influenciando desde nosso relaxamento até nossa capacidade de lidar com o estresse.

A compaixão, portanto, é um sentimento poderoso que, quando cultivado, oferece benefícios significativos para nossa saúde mental e emocional. Embora não seja uma tarefa fácil, podemos praticá-la em nossas vidas, buscando entender o sofrimento alheio, cuidando de nós mesmos com gentileza e adotando uma postura mais resiliente diante dos desafios.




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