Nos últimos meses, os brasileiros ganharam, em todas as capitais do país, uma tecnologia 5G que promete ser cem vezes mais veloz do que o 4G. O governo afirma que a internet móvel vai impulsionar a transformação digital no Brasil, viabilizando inovações digitais em diversos setores, como saúde, educação e comércio.
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O recurso poderá ganhar um concorrente de peso. Trata-se do Li-fi, que usa lâmpadas para transmitir dados, prometendo ter uma velocidade superior ao do 5G. Será mesmo? Acompanhe ao longo do texto.
Como funciona o Li-Fi?
Nesta semana, a novidade foi padronizada com 802.11bb para o mercado.
Esse mecanismo opera com a luz, diferente de outros Wi-Fi, que atuam com ondas de rádio e prometem ser mais velozes do que o 5G que chegou a diversos países recentemente, incluindo o Brasil.
De acordo com informações do portal Olhar Digital, esse tipo de conexão fica limitada a um cômodo, uma vez que o acesso considera a luz da lâmpada, que não atravessa a porta, por exemplo. Atualmente, as redes Wi-Fi trabalham com ondas de rádio em frequências específicas e proporcionam conforto, já que o sinal tem um alcance em toda a casa, sem ter problema ao atravessar paredes.
Mas esse processo funciona de modo diferente com o Li-Fi, que usa a luz para enviar dados, desse modo, quando o usuário sai de um ambiente, ele pode perder a conexão. Apesar disso, o ponto que mais chama atenção na novidade é a velocidade. O Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos já assinou o documento sobre esta tecnologia.
Esse órgão é responsável por regularizar o Wi-Fi.
O instituto afirma que esse recurso pode ser bem mais ágil e seguro ao compará-lo com as tecnologias tradicionais, como o 5G e Wi-Fi. O ponto levantado sobre a segurança se refere à característica de não poder transmitir dados, ultrapassando paredes e portas, enquanto a velocidade poderá alcançar níveis altos devido à proximidade com a lâmpada.