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‘Divórcio do sono’: como dormir em quartos separados ajuda na relação?

Cerca de um em cada cinco casais americanos que moram juntos está aderindo a essa ideia, o fenômeno apelidado de "divórcio do sono".



Dormir em quartos separados pode ser uma opção mais saudável para os casais? De acordo com uma pesquisa da Sleep Foundation, cerca de um em cada cinco casais americanos que moram juntos está aderindo a essa ideia, e o fenômeno foi apelidado de “divórcio do sono“.

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Respeito a individualidade

Essa abordagem tem sido adotada por casais que valorizam a individualidade um do outro. Afinal, o sono desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar de todos. Durante o repouso, o corpo se renova, o cérebro processa informações e ocorre a consolidação da memória. No entanto, compartilhar a cama com o parceiro pode trazer certas dificuldades, de acordo com a pesquisa.

Distúrbios do sono, como ronco, insônia ou agitação durante a noite, são comuns em muitos casais. Essas interrupções podem levar a noites mal dormidas, irritabilidade diurna e até mesmo problemas de saúde a longo prazo. Para evitar essas perturbações e aprimorar o descanso, alguns  estão optando por dormir em quartos separados.

A pesquisa da Sleep Foundation, envolvendo 1.250 adultos americanos, revelou que 1,4% dos entrevistados dormiram separados dos parceiros por um ano ou mais. Surpreendentemente, mais da metade desses participantes afirmou que dormir sozinhos melhorou a qualidade do sono.

Embora possa parecer incomum à primeira vista, essa prática não necessariamente indica problemas no relacionamento. Pelo contrário, é uma abordagem moderna para priorizar a saúde e o bem-estar individual, o que, por sua vez, pode tornar a relação ainda mais forte.

Avalie a situação, recomenda especialista

A especialista em Psicologia e Saúde, Ana Streit, ressalta a importância de priorizar o cuidado com o relacionamento. Ela enfatiza a necessidade de avaliar se dormir em camas separadas realmente traz benefícios para a relação ou se está apenas encobrindo problemas não resolvidos, sejam eles ligados ao vínculo emocional ou à saúde.

Ana alerta para a possibilidade de essa escolha gerar distanciamento tanto físico quanto emocional entre o casal. O relacionamento amoroso é único, pois é baseado na atração. Ao aceitar um vínculo amoroso que não oferece conexão, a pessoa acaba privando-se de vivenciar a plenitude que somente a união de um casal pode proporcionar.

A fim de que essa decisão seja benéfica para ambos, é fundamental que os casais mantenham uma comunicação aberta e sincera, evitando qualquer sentimento de rejeição ou distanciamento. Entender as necessidades individuais de cada um e encontrar maneiras de fortalecer o vínculo e a intimidade fora do quarto são fatores fundamentais.




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