Muitos brasileiros escolhem comprar água mineral engarrafada para assegurar da qualidade da água que estão bebendo. Isso porque há diversos parâmetros que as empresas distribuidoras de água devem seguir para comercializar a bebida, ao contrário daquela que chega pelas torneiras de casa.
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No entanto, essa escolha pode ser perigosa em casos que as empresas não cumpram as exigências feitas pelos órgãos controladores. Esse foi o caso da água mineral Fontes de Belém, que teve sua produção suspensa pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre. A suspensão ocorreu após a amostra do produto apresentar resultados insatisfatórios, trazendo risco para a saúde de seus consumidores.
Dessa forma, a empresa justificou a contaminação do produto devido a um erro de um funcionário. De acordo com a defesa apresentada na última segunda-feira (24), o funcionário responsável pela esterilização das garrafas não trocou os filtros. Assim, ele não percebeu a falta do produto químico que deve ser aplicado no interior das embalagens.
Mudanças já foram realizadas pela empresa
A falha do funcionário atingiu apenas um lote específico. Nas análises realizadas, foi possível encontrar bactérias Pseudomonas, além de fragmentos de plástico e insetos. De acordo com o advogado de defesa, Gabriel Souza, a empresa reconhece a falha e informou que uma nova pessoa será responsável pelos procedimentos de esterilização, com supervisão.
Já em relação aos consumidores que adquiriram água do lote contaminado, a recomendação da Fontes de Belém é que a água não seja consumida. Dessa forma, assim que a produção for liberada novamente pelos órgãos de proteção, esses consumidores poderão solicitar a reposição da mercadoria adquirida.
Por fim, a empresa afirma que já realizou o processo exigido pela Vigilância de Porto Alegre, e que agora segue aguardando a finalização dos laudos para retomar suas atividades. Antes que a produção seja liberada novamente, haverá uma certificação no local.