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Insatisfação: por que 33% dos brasileiros planejam mudar de emprego?

Diante da pandemia global, é evidente que a flexibilidade e a satisfação no trabalho tornaram-se mais importantes do que nunca.



Os brasileiros estão reavaliando as prioridades em suas vidas profissionais e isso está se refletindo fortemente no mercado de trabalho atual. Diante da pandemia global que afetou profundamente nossos modos de vida, é evidente que a flexibilidade e a satisfação no trabalho tornaram-se mais importantes do que nunca.

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Preferência dos brasileiros

Segundo a 14ª edição da pesquisa Observatório Febraban, conduzida entre 1º e 7 de julho, mais da metade dos brasileiros (56%) preferem rotinas de trabalho com maior flexibilidade em relação ao deslocamento até a empresa, em comparação a 44% que preferem a rotina de trabalho presencial. Dentro desses 56%, a maioria (60%) continuaria em um modelo remoto, 24% migrariam para o híbrido e apenas 17% optariam pelo presencial.

Curiosamente, esses números contrastam com a tendência da maioria das empresas que têm retomado suas rotinas 100% presenciais desde o ano passado. Entretanto, os trabalhadores parecem ter outros planos. A mesma pesquisa revelou que 33% dos brasileiros planejam mudar de emprego, com o maior percentual desses indivíduos residindo nas regiões Norte (40%) e Nordeste (39%).

Além disso, 77% dos brasileiros afirmaram estar satisfeitos com a profissão atual, apesar de as mulheres apresentarem maior insatisfação, possivelmente devido à persistente desigualdade salarial. Quando questionados sobre as profissões de maior prestígio, as respostas foram médico, engenheiro, veterinário, cientista, administrador de empresas e desenvolvedor de software, todas recebendo mais de 80% das respostas.

Profissões do futuro

Em relação às profissões do futuro, os entrevistados tendem a listar profissões “tradicionais”, como médicos e professores, indicando uma visão de que esses papéis manterão sua importância na sociedade, apesar das mudanças no horizonte do mercado de trabalho. Profissões na área da Tecnologia da Informação (TI) ou ligadas a redes sociais não foram elencadas entre as mais importantes.

Essas tendências e perspectivas são muito reveladoras do atual clima do mercado de trabalho no Brasil. Elas destacam a importância da adaptação e da flexibilidade, não apenas para os trabalhadores, mas também para as empresas que buscam atrair e reter talentos.




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