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Presencial ou home office? Pesquisa revela preferência de empresas e funcionários

Segundo pesquisa, tanto as empresas quanto os funcionários têm uma inclinação favorável ao trabalho híbrido.



A busca pelo modelo ideal de trabalho – presencial, híbrido ou home office – tem se tornado um dos principais desafios para empresas e funcionários. Segundo a 24ª edição do “Índice de Confiança Robert Half” (ICRH), divulgada em junho deste ano, a preferência pelo modelo híbrido se destaca entre os profissionais.

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O estudo foi realizado com 1.161 profissionais, todos com formação superior e idade acima de 25 anos. Esses participantes foram divididos em três categorias distintas:

  • Recrutadores;
  • Profissionais empregados;
  • Profissionais desempregados.

Os resultados obtidos revelaram uma clara tendência favorável ao trabalho híbrido, tanto por parte das empresas quanto dos funcionários.

Resultados da pesquisa

Do lado das empresas:

  • 59% adotam o modelo híbrido;
  • 33% exigem a presença diária no escritório;
  • 8% mantêm o home office integralmente.

Entre os profissionais, a grande maioria, representando 76%, demonstra preferência pelo modelo de trabalho híbrido. Essa modalidade, que combina o trabalho no escritório e em casa, é considerada ideal por eles. Por outro lado, apenas 18% dos entrevistados optam pelo home office integral, enquanto apenas 6% preferem o trabalho presencial em tempo integral.

Flexibilidade é essencial

Os profissionais destacam que a flexibilidade é um fator crucial para o bem-estar, qualidade de vida e saúde mental. Além disso, o trabalho híbrido permite equilibrar a interação pessoal com a autonomia proporcionada pelo trabalho remoto.

No entanto, a pesquisa também revela que o retorno 100% presencial pode levar 38% dos profissionais empregados no Brasil a buscar um novo emprego. Esse dado evidencia a importância de um consenso entre empresas e funcionários para garantir a satisfação e retenção de talentos.

As empresas que optam pelo trabalho presencial integral mencionam alguns motivos, como o enfraquecimento da cultura organizacional, percepção de queda na produtividade dos profissionais e dificuldades na gestão remota. No entanto, é fundamental que empresas e funcionários busquem encontrar um equilíbrio.

Consenso é necessário

Para alcançar um consenso, é necessário que as empresas readequem seus espaços físicos e criem atividades que incentivem a presença no escritório, como ações de recursos humanos e treinamentos coletivos. Por sua vez, os funcionários precisam estar abertos às políticas da empresa ao buscar novos desafios e considerar as oportunidades oferecidas pelo modelo híbrido.

A pesquisa do ICRH destaca a necessidade de adaptação por parte das organizações para atrair e reter talentos qualificados. “Hoje ir ao escritório não precisa ser para ficar o dia inteiro. É possível entrar mais tarde ou ir ao cliente, por exemplo. Fato é que as empresas de serviços que não se adaptarem ao modelo híbrido, elas perderão mão de obra qualificada. A briga por talentos ela continua e o sistema de trabalho mudou”, enfatiza Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half.




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