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Instagram responde à Justiça por não agir contra o golpe dos fakes

Após o Instagram se recusar a excluir contas fakes da Jadlog, a empresa decidiu entrar na Justiça para buscar os seus direitos. Veja no que deu!



Diante da falta de atitude da Meta após a Jadlog informar sobre os perfis falsos no Instagram aplicando golpes em nome da empresa, a transportadora decidiu entrar na Justiça para tentar resolver o problema. “Tem carro e quer uma grana extra?”, era a oferta que as vítimas do golpe recebiam dos falsos perfis que utilizavam o nome da Jadlog.

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De acordo com a transportadora, a Meta recebeu as denúncias e mesmo assim não excluiu as seis contas que aplicavam golpes nos usuários. Em uma primeira determinação da Justiça, ficou decidido que a Meta deveria excluir os perfis que utilizaram o nome da transportadora indevidamente, contudo isso não foi feito.

A empresa só foi excluir os perfis falsos na noite desta terça-feira, 20, após ser questionada pelo Uol sobre o posicionamento da Meta. “Passou o prazo estabelecido e atingiu o teto da multa arbitrada, no valor de R$ 15 mil, e mesmo assim os perfis continuaram no ar”, informou Beatrice Galegale, advogada defensora da Jadlog no processo.

Como funcionava o golpe?

Os perfis em questão utilizavam o nome da Jadlog para anunciar promoções de “agregação”. Por meio delas, os criminosos convocavam motoristas para trabalhar de forma autônoma, realizando entregas para empresas varejistas. Em outras palavras, os perfis fakes em questão eram utilizados como chamariz.

Em um segundo momento, as vítimas atraídas pelos anúncios eram direcionadas para uma conversa pelo WhatsApp. Lá, um suposto atendente argumentava sobre a necessidade de efetuar um pagamento antecipado. O valor cobrado era justificado como um seguro cobrado pela transportadora. Algo “comum” feito antes que o serviço de entregas realmente começasse.

Para transmitir um ar de segurança e legitimidade a mais ao esquema criminoso, os golpistas utilizavam conteúdos da página original da Jadlog e dividiam a sua atuação por meio de contas supostamente regionais, como:

  • @jadlog_nordeste;
  • @jadlog_centroeste;
  • @jadlog_mg;
  • @jadlog_sul.

Jadlog alerta usuários sobre o crime

De acordo com Roberta Cury, gerente de comunicação e marketing da Jadlog, algumas vítimas chegavam a ir pessoalmente até as franquias da Jadlog para começar a trabalhar. Somente ao chegarem lá, elas descobriam que haviam sido lesadas por um grupo de criminosos.

“Valores pagos aos golpistas chegavam a até R$ 600. Eles pediam inicialmente R$ 150, alegavam erro e solicitavam novas parcelas. Criminosos, inclusive, pediam para as vítimas reconhecerem firma de um contrato falso”, afirmou Cury.

A Jadlog informa que a cobrança de qualquer tipo de taxa para recrutamento de motoristas autônomos não faz parte do seu processo de cobrança. Além disso, a empresa ainda ressaltou que o recrutamento dos condutores autônomos ocorre exclusivamente pela plataforma Gupy ou por meio do contato com os franqueados.




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