scorecardresearch ghost pixel



Minha Casa, Minha Vida atende brasileiros da classe média? Conheça os limites

Programa habitacional do governo federal estabelece novos limites de renda para atender mais brasileiros.



O Minha Casa, Minha Vida passou por diversas mudanças neste ano com o objetivo de retomar os moldes do programa, substituído pelo Casa Verde Amarela durante a gestão Bolsonaro. Uma das novidades anunciadas pelo governo Lula foi a ampliação do limite de renda.

Leia mais: Boa notícia! Nubank irá limpar nome de clientes com dívidas de até R$ 100

Desde a publicação da medida provisória com as novas regras, os financiamentos começaram a atender os brasileiros de classe média. Hoje, quem tem renda bruta mensal de até R$ 8 mil está apto a financiar um imóvel.

Segundo definição do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a classe média brasileira é formada por pessoas com renda domiciliar mensal entre R$ 5.037,94 e R$ 10.075,88. Como o teto do programa está dentro desse limite, esses cidadãos podem aproveitar os benefícios oferecidos.

É importante destacar que o valor mencionado inclui os ganhos de todas as pessoas do mesmo domicílio, ou seja, de todo mundo que mora na mesma casa. Entretanto, ele não inclui benefícios sociais, auxílios e vantagens trabalhistas, como Bolsa Família, auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Condições de financiamento

Famílias com renda de até R$ 8 mil que vivem em áreas urbanas fazem parte da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida e podem financiar imóveis de até R$ 350 mil. Outro benefício são as taxas de juros da Caixa Econômica Federal, as mais baixas do mercado.

Supondo que um jovem que vive com os pais e ganha menos de R$ 8 mil queira comprar uma casa, ele pode fazer isso. Entretanto, se a renda familiar for superior ao limite, ele deve assumir o financiamento sozinho.

Faixas do programa

O Minha Casa, Minha Vida tem outras duas faixas e também uma tabela específica para os brasileiros que vivem em áreas rurais. Confira o limite de renda em cada uma delas:

Áreas urbanas

  • Faixa 1: renda de até R$ 2.640 por mês
  • Faixa 2: renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400 por mês
  • Faixa 3: renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 por mês

Áreas rurais

  • Faixa 1: renda de até R$ 31.680 por ano
  • Faixa 2: renda de R$ 31.608,01 a R$ 52.800 por ano
  • Faixa 3: renda de R$ 52.800,01 a R$ 96.000 por ano

Já o valor dos imóveis é de até R$ 170 mil para a faixa 1, até R$ 264 mil para a faixa 2 e até R$ 350 mil para a faixa 3. Na área rural, o limite é de R$ 75 mil para novas moradias e de R$ 40 mil para melhoria de imóveis.

Taxa de juros

As mudanças promovidas pelo governo também baixaram os juros do financiamento. As taxas atuais variam entre 4% e 8,16% ao ano, conforme a renda da família e a região do imóvel. Além disso, quem tem saldo no FGTS pode conseguir taxas menores, desde que conte com pelo menos três anos de depósitos.

No caso da faixa 3, a taxa de juros sai a partir de 7,66% para as famílias cotistas do FGTS, e a partir de 8,16% para quem não tem saldo no fundo. O prazo de financiamento pode chegar a 35 anos para imóveis novos ou usados.




Voltar ao topo

Deixe um comentário