A cada mês, o Departamento de Trânsito (Detran) de todos os estados emitem milhares de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH), documento que permite que as pessoas conduzam diversos tipos de veículos; contudo, o item contém alguns detalhes que podem diferenciar as permissões, considerando as capacidades dos motoristas.
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Estamos falando das classificações em letras no documento que atualmente contam com duas categorias, de A a Z e um esquema de três letras. Na primeira, as letras se referem às deficiências, uso de acessórios ou proibições. Na segunda, o código é voltado para indicar as habilidades do condutor. Entenda melhor ao longo do texto.
O que aquelas letras querem dizer?
Segundo o portal Uol, todos esses detalhes sobre as características dos motoristas, incluindo adaptação e deficiências, eram apontados no campo de “Observações”, porém esse método foi substituído em 2008 e, assim, passou a ser usado o sistema de letras, ajudando muito o trabalho dos agentes de trânsito.
Segundo as informações, cada letra tem um significado, ou seja, sinaliza algum ponto sobre o motorista. A letra A, por exemplo, indica uso de lentes de contato. As letras B e Y indicam uso obrigatório de prótese auditiva e surdez, nessa ordem. Em outras palavras, na primeira situação, a pessoa deve usar o equipamento; na segunda, o carro precisa apresentar um adesivo expondo a condição.
Algumas letras bem conhecidas são: W (aposentado por invalidez); Z (visão monocular); C (obrigatório o uso de acelerador à esquerda); M (obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado).
Já o sistema de três letras aponta uma série de habilidades. A mais conhecida é o EAR, por exemplo, usada por quem atua em qualquer tipo de atividade remunerada. Outro código bastante popular é o ACC, que autoriza o condutor a dirigir somente motocicletas de duas ou três rodas de até 50 cilindradas. Também há conjunto de letras que indicam quem transporta estudantes, passageiros de transporte coletivo ou veículos de emergência.
