Recentemente, a Organização Mundial da Saúde, por meio de um desses órgãos internos, classificou o aspartame como um produto “possivelmente cancerígeno”. Essa novidade deixou muitas pessoas assustadas, já que a substância é um adoçante comum utilizado em vários produtos sem açúcar. É o que acontece com a Coca-Cola Zero, por exemplo, mas não apenas.
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Aspartame usado desde 1980
Muitas pessoas se surpreenderam, já que o adoçante sempre foi encarado como mais saudável do que o açúcar na indústria. Saber que o aspartame tem algum potencial cancerígeno soou como algo assustador.
Porém, ele é utilizado pela indústria na fabricação de alimentos, desde os anos 1980. Sua aplicação serve para conferir sabor doce em itens diets, low carb e para pessoas com diabetes. A declaração atual aconteceu na última semana, pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), ligada à OMS.
O que poucas pessoas se atentaram é que a classificação como “possivelmente cancerígeno” está abaixo de outros produtos ainda mais “perigosos” dentro do mesmo ranking. Alguns deles são, carne vermelha, vinho, cerveja, embutidos, carne suína e vários outros mais comuns.
Consumo dentro dos limites
A classificação do aspartame no grupo de risco “2B” da IARC ainda aponta que o consumo dentro dos limites estabelecidos não oferece riscos aos consumidores.
Confira qual é o consumo indicado:
Segundo a OMS, o limite pré-determinado é de 40 mg de aspartame por quilograma (referente ao peso da pessoa). Isso quer dizer que alguém com 70 kg poderia tomar 14 latas de Coca-Cola Zero no dia.
Uma criança de 3 anos de idade, com peso de 20 kg tomaria até três latas de 350 ml no dia e estaria tudo bem com ela.
Resposta da Coca-Cola ao assunto
A Coca-Cola, como era esperado, foi questionada a respeito do produto utilizado na composição da versão “zero” do refrigerante. A empresa reforçou a segurança do aspartame e enfatizou que ele é utilizado e permitido em mais de 100 países ao redor do planeta. Esse número reforça a tranquilidade para o consumo.
Em seu site oficial, a Coca-Cola destaque em suas respostas, na sessão de dúvidas, o seguinte:
“Especialistas em saúde continuam a confirmar que o aspartame é seguro. Sua segurança foi validada mais uma vez.”