Os consumidores que ainda não conseguiram aproveitar as vantagens de incentivo à compra de carros populares criados pelo governo federal receberam uma ótima notícia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a ampliação dos recursos destinados à iniciativa.
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A princípio, o montante liberado para garantir descontos em veículos de passeio de até R$ 120 mil foi de R$ 500 milhões. Contudo, como o valor se esgotou rapidamente, o governo decidiu aumentar as verbas.
Assim, conforme documento publicado no Diário Oficial da União, o orçamento total do programa passou de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,8 bilhão, acréscimo de R$ 300 milhões. Dessa forma, quem ainda não pôde garantir os descontos ganhou mais tempo.
O programa criado pelo governo concede descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil em veículos com preço de até R$ 120 mil. Para bancar os gastos, foi estabelecido um aumento de R$ 0,03 nos tributos federais (PIS e Cofins) sobre o diesel.
Prazo de duração
O programa de incentivo estava previsto para durar até quatro meses, mas no início de junho a indústria já estimava que os recursos não chegariam a um mês. Além de veículos de passeio, a medida também abrange caminhões, vans e ônibus.
Os recursos destinados a essas categorias foram de R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Os descontos seguem em vigor até o esgotamento da verba.
Já no caso dos veículos de passeio, o governo percebeu que os R$ 500 milhões iniciais não haviam sido suficientes e decidiu liberar mais dinheiro. Vale lembrar que os recursos foram consumidos apenas por pessoas físicas, já que a venda só recentemente começou a ser disponibilizada para as empresas.
Ampliação do público
A portaria assinada por Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, previa a ampliação do público do programa nesta semana. A venda de carros populares foi exclusiva para pessoas físicas durante os primeiros 15 dias, prorrogada por igual período.
Assim, somente no último dia 6 de julho, os veículos com desconto ficaram disponíveis para empresas, como locadoras. Já os caminhões, vans e ônibus não estão mais restritos desde junho.
