Hoje em dia, o mercado de aplicativo está cada vez mais inovador, visto que as novas ferramentas desenvolvidas estão incluindo a tecnologia da inteligência artificial (IA) para elaborar soluções que nós, há alguns anos, sequer poderíamos imaginar que fossem possíveis. Nesta matéria, nós vamos te dar um exemplo.
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A novidade da vez é fruto de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram um sistema móvel chamado de FeverPhone, usado para medir a temperatura, dispensando o uso de termômetro.
A ideia colocada em prática pelos desenvolvedores resultou em um aplicativo que basicamente transforma o celular em um termômetro, pois é capaz de identificar de maneira precisa se a pessoa está ou não com febre. De acordo com as informações divulgadas, a criação auxilia em um diagnóstico rápido, empregando o uso de sensores de temperatura da bateria do celular, combinando com a IA, para fornecer uma resposta sobre a temperatura do corpo.
O doutorando em Engenharia da Computação da Universidade e autor da pesquisa, Joseph Breda, desenvolveu a ideia após passar a vida acadêmica se dedicando ao estudo de sensores de smartphones. Ao longo dos anos, a proposta foi sendo aprimorada, mas foi quando chegou na pós-graduação que o estudante foi desafiado por seu orientador a pensar em algo que se expandisse para o setor da saúde.
Como funciona o aplicativo dos pesquisadores?
A preocupação era de que o produto fosse acessível. Ele reprogramou os sensores já disponíveis em alguns celulares para que o usuário medisse a temperatura com o próprio smartphone. Após a etapa de treinamento com IA, a ideia seguiu para a fase de testes, realizada com 37 participantes do pronto-socorro da Universidade.
Os resultados empolgaram o estudante e toda a equipe de pesquisadores.
A ferramenta diagnosticou 16 pessoas com febre leve, além disso, foi capaz de detectar e estimar a temperatura corporal de todos. Para usar o aplicativo, os usuários precisam segurar o aparelho de uma forma especial, com os dedos indicadores e polegares no canto da tela para não influenciar no resultado. Depois, deve pressionar a tela na testa da pessoa por um minuto e meio. Desse modo, o diagnóstico aparece em segundos.
Agora, os próximos passos dos pesquisadores serão para expandir o funcionamento da ferramenta em mais celulares, adaptando até mesmo os relógios inteligentes.