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Vai ficar mais cara? Bandeira da conta de luz de JULHO é divulgada

Começo de mês significa salário na conta e contas a pagar. Mas será que a conta de luz de julho ficará mais cara? Veja a decisão da Aneel!



Boa notícia para os brasileiros! A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira verde na conta de luz para o mês de julho em todo o país. Com isso, o consumidor não terá que arcar com cobrança extra na conta de luz neste mês. Vale lembrar que bandeira verde está em vigor desde abril de 2022.

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De acordo com a Aneel, a bandeira verde foi escolhida na ocasião devido às condições favoráveis na geração de energia. Isso porque os reservatórios das usinas hidrelétricas se encontravam em níveis satisfatórios. Segundo a agência reguladora, os reservatórios atingiram 87% em média no início do período seco, o que possibilita a bandeira verde atualmente.

No entanto, caso houvesse a determinação de uso das outras bandeiras, a conta de luz iria refletir o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovadas em junho do último ano pela Aneel. De acordo com o órgão, os aumentos ocorreram devido a inflação e ao maior custo das usinas termelétricas neste ano, devido ao aumento do petróleo e do gás natural.

Qual o aumento das bandeiras tarifárias?

As bandeiras foram criadas em 2015 pela Aneel, refletindo os custos variáveis da geração de energia elétrica. Por meio das bandeiras, é possível indicar quanto a geração de energia está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Nesse caso, quando a bandeira é verde, não há nenhum acréscimo para o consumidor final.

Já quando são aplicadas as bandeiras vermelhas ou amarelas, a conta sofre com acréscimos. Os valores extras podem variar de R$ 2,989 na bandeira amarela até R$ 9,795 na bandeira vermelha patamar dois. O custo é calculado a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Contudo, o pior cenário foi registrado entre setembro de 2021 a 15 de abril de 2022 com a bandeira de escassez hídrica, gerando um aumento de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh. Por fim, a o SIN é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

No entanto, alguns estados da Região Norte, Mato Grosso e Roraima não são atendidos por esse sistema. Nesses locais, a demanda por energia dessas regiões é suprida principalmente por usinar térmicas e óleo diesel.




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