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‘Voa Brasil’: Azul promete vender passagens aéreas a R$ 200 o trecho

Companhia aérea já se comprometeu em participar do programa do governo que visa ampliar o acesso a viagens de avião.



O governo federal está trabalhando para lançar em agosto o “Voa, Brasil”, programa que promete oferecer passagens aéreas a R$ 200 por trecho. A Azul, uma das maiores companhias aéreas do país, afirmou estar com tudo pronto para o início da venda dos bilhetes.

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Segundo informações divulgadas até o momento, o projeto terá como foco aposentados, pensionistas, estudantes e cidadãos com renda de até R$ 6.800 mensais. A ideia é que a primeira fase atenda aposentados com ganhos de até dois salários mínimos.

Para se beneficiar das condições do Voa, Brasil, o interessado não poderá ter realizado nenhum voo doméstico nos últimos 12 meses.

Azul está pronta

A companhia Azul Linhas Aéreas apoia o programa e já garantiu sua participação, afirmou John Rodgerson, CEO da empresa. “Estamos animados com o Voa, Brasil, estamos trabalhando com o ministro [Márcio] França, e o governo Lula quer que mais pessoas voem”, disse.

Embora acredite no potencial do programa, o executivo afirma que é necessário promover a conscientização daqueles que não estão acostumados a voar de avião, uma vez que o programa chegará a muitas pessoas que nunca viajaram por esse meio.

“Temos que ver como se comunicar com esse pessoal, pois muitos não sabem direito como é o avião, como é voar com escala, por exemplo. Queremos ensinar o brasileiro a voar. Precisamos de mais CPFs voando, tem muito pouco brasileiro que viaja”, argumentou.

Rodgerson confirmou que a expectativa de início da venda de passagens realmente é para agosto. “O ministro já quer vender no mês que vem e, se pudermos vender, melhor ainda”, completou.

Aumento de impostos

A reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados pode aumentar os impostos das companhias aéreas em até R$ 3,7 bilhões ao ano. O CFO da Azul, Alex Malfitani, espera que o texto-base passe por mudanças antes de sua aprovação no Senado.

Segundo ele, não há lógica em criar um programa como o Voa, Brasil e, em seguida, ampliar a carga tributária das empresas do setor. “Faz tudo isso para cobrar uma carga tributária maior das empresas? Não tem sentido”, afirmou.

“O Brasil ainda tem o turismo muito fraco, tem gringo que vai para a Jamaica e não vem para o Brasil, é uma vergonha. Com o dólar a 5 reais, deveríamos chamar os gringos para vir para o Brasil, temos as melhores praias, os melhores destinos”, criticou.




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