A verdade por trás dos pontos brancos do morango que foi mistério por anos

Descubra o que são os pontos brancos dos morangos e por que eles não são bagas. Saiba também como os morangos se reproduzem e se surpreenda.



Você já se perguntou o que são aqueles pontinhos brancos que cobrem os morangos? Eles parecem sementes, mas, na verdade, não são. Eles são os verdadeiros frutos da planta do morango, chamados de aquênios. Cada aquênio contém uma semente dentro de uma casca dura e seca. Assim sendo, se os aquênios são os frutos, o que são os morangos?

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A origem dos morangos

Antes de mais nada, os morangos são frutas originárias da Europa e da Ásia, sendo cultivados há mais de dois mil anos. Acredita-se que a espécie selvagem tenha surgido na região dos Alpes, na Europa, e tenha se espalhado por todo o continente. 

Então, no século XVIII, os morangos foram levados para a América do Norte pelos colonizadores europeus, que cruzaram duas variedades diferentes para criar o morango de jardim que conhecemos hoje. Diante disso, o cultivo comercial de morangos começou nos Estados Unidos no século XIX e se expandiu para outros países.

Mas, afinal, o que são os pontos brancos?

Os morangos são frutas agregadas, ou seja, formadas pela união de vários frutos pequenos que crescem a partir de uma mesma flor. Esses frutos pequenos são os aquênios, que se espalham pela superfície do morango. Portanto, o morango em si é o receptáculo da flor, que incha e fica vermelho e suculento depois da polinização.

Os morangos não são bagas, mas frutas agregadas

Isso significa que os morangos não são bagas, ao contrário do que muita gente pensa. As bagas verdadeiras são frutos simples, que se desenvolvem a partir de um único ovário floral com várias sementes dentro de uma polpa carnuda. Alguns exemplos de bagas verdadeiras são as uvas, as bananas e os tomates.

Reprodução intrigante

Além disso, esse alimento também tem uma forma curiosa de se reproduzir. Isso porque eles não dependem apenas dos aquênios para gerar novas plantas, mas também de uns ramos chamados de estolões, que saem da planta mãe e se enraízam no solo, formando novos indivíduos. Por fim, esse processo é chamado de propagação vegetativa.




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