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De novo? Veja o que está por trás do aumento nos preços dos streamings 

Se você notou um aumento nos preços dos streamings, saiba que essa pode ser uma estratégia das empresas para correr atrás do prejuízo.



Com tantas opções de serviços de streamings em território nacional, as assinaturas de pacotes estão começando a pesar no orçamento dos brasileiros, visto que as mensalidades estão subindo cada vez mais. Essa elevação nos preços é resultado de uma pressão que as companhias do setor estão realizando visando diminuir os prejuízos e conduzir os consumidores a optar pelos planos com anúncios, uma vez que eles são mais lucrativos.

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Essa inflação das mensalidades até mesmo recebeu um nome durante a análise publicada pelo Wall Street Journal. Os usuários podem estar diante do streamflation. A divulgação do site mencionado destaca um panorama da situação nos Estados Unidos. Infelizmente, é provável que essa tendência também esteja ganhando espaço no Brasil.

Confira mais detalhes a seguir.

Por que os streamings estão ficando mais caros?

Basicamente, há uma chance de os consumidores passarem a notar, agora mais do que nunca, uma alta nos valores das assinaturas que não contam com anúncios. A medida está sendo tomada para reduzir os prejuízos e para “impulsionar” a decisão dos clientes de selecionar os pacotes com publicidade incluída, que são mais baratos.

É como se as grandes companhias estivessem buscando um acerto de contas após anos ofertando preços baixos apenas visando crescimento ágil. Com isso, a lucratividade passou a ser o ponto de destaque nas estratégias das empresas, considerando a fidelidade dos usuários para elevar o valor do serviço, sem se preocupar com os cancelamentos.

Conforme as informações divulgadas, os preços médios de pacotes sem anúncios de serviços, como da Netflix e HBO Max, por exemplo, saltaram aproximadamente 25% em cerca de 12 meses, revelando assim que o mercado dessas plataformas inicia uma nova etapa.

É possível notar que as companhias estão seguindo a estratégia de testar a fidelidade dos milhares de usuários, apostando assim em um fenômeno chamado de churn. Para se ter uma ideia do contexto, nos Estados Unidos, os consumidores poderão encontrar o preço do pacote sem propaganda por US$ 13,99, um valor que cresceu e alcançou o dobro do custo quando a plataforma chegou ao mercado em 2019.

Por outro lado, o Disney+ e o Hulu, com anúncios, vão estar até US$ 6 e US$ 10 mais baratos, nesta ordem. Além do aumento dos preços dos streamings, as empresas podem estar optando pela estratégia corte de gastos. Inclusive, o ex-executivo da Amazon, Roy Price, está reunindo esforços para cortar orçamentos de conteúdo, mas sem comprometer o aumento do nível dos assinantes.

O analista LightShed Partners, Rich Greenfield, ainda prevê que o fluxo de entrada e saída dos assinantes nas plataformas aumentará por causa desses aumentos nos preços. O portal Olhar Digital analisa que as empresas optam por oferecer ofertas agrupadas, que costumam ser comuns em serviços brasileiros.




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