Brasileiros que visam realizar concursos públicos podem presenciar, em primeira mão, uma provável mudança em como esse processo seletivo é aplicado. Começa nesta sexta-feira, 25, as discussões sobre a adoção de uma prova única em concursos públicos federais, que pode receber o nome de Concurso Nacional Unificado, como um Enem.
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A ideia será debatida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos em uma reunião, onde os órgãos do governo autorizados a realizar esse tipo de seleção vão participar. A proposta visa que a avaliação seja a mesma, além de ser aplicada simultaneamente em 180 cidades do território nacional. Entenda melhor ao longo do texto.
Enem para mercado de trabalho
Esse modelo de aplicação é similar ao do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas não mais informações sobre o projeto até o momento, tampouco sobre os órgãos que participariam desse processo de unificação. Além disso, nada foi revelado sobre como seria a realização dessas provas voltadas cargos específicos.
Infelizmente, nenhum detalhe sobre datas de finalização da análise desse assunto também foram dados.
Em outras palavras, o que resta aos concurseiros de plantão é aguardar quais serão os próximos passos dessa iniciativa. O projeto é visto pelo secretário de Gestão de Pessoal do ministério, José Celso Cardoso Jr., como inovador. Ele aponta que a estratégia tem o objetivo de atrair pessoas, sobretudo, aquelas que não têm condições de participar de uma seleção para conquistar uma vaga no setor público.
Em 2023, cerca 8 mil vagas já receberam autorização para serem abertas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com oportunidades disponíveis em ministérios, agências e institutos, visando contratar mais servidores federais.
Na última leva de concursos públicos anunciados, alguns órgãos, como Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico; Agência Nacional de Aviação Civil, Agência Nacional de Telecomunicações; Agência Nacional de Energia Elétrica e outras instituições, estavam solicitando vagas.
Os ministérios têm até seis meses para anunciar um edital e o início das provas.
