Um sistema de scanners de tomografia computadorizada promete revolucionar a triagem em aeroportos, tornando esse processo mais rápido e segura. A tecnologia já está em operação em 228 aeroportos nos Estados Unidos, substituindo as esteiras tradicionais por recipientes largos e planos.
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Com a inovação, os agentes de segurança podem obter imagens 3D detalhadas do conteúdo das malas, permitindo uma triagem mais completa sem a necessidade de abrir a bagagem ou chamar os passageiros para inspeção adicional.
Segundo fontes do Wall Street Journal, embora a nova tecnologia traga vantagens, o período de adaptação tem sido desafiador. Alguns viajantes reclamam que as filas estão mais demoradas, resultando em atrasos e até perda de voos.
Ao jornal, a Administração de Segurança de Transporte (TSA) reconheceu que há uma curva de aprendizado para os agentes que agora lidam com informações mais detalhadas das digitalizações. Por isso, a TSA recomenda que os viajantes cheguem ao aeroporto de duas a três horas antes dos voos durante esse período de transição.
Novo sistema de triagem nos aeroportos americanos vai exigir adaptação
As autoridades enfatizam que os próprios passageiros também vão precisar se adaptar ao novo sistema, colocando corretamente sapatos, chapéus e outros itens soltos nos recipientes para evitar travamentos das máquinas e atrasos nas filas.
Apesar dos contratempos iniciais, a TSA monitora os tempos de espera e afirma que, em geral, as demoras estão dentro dos limites aceitáveis, de 30 minutos ou menos. O tempo de espera foi mais longo apenas durante a instalação dos novos sistemas.
Para o futuro, a TSA planeja implementar uma opção de triagem remota, enviando imagens de várias pistas para uma sala autônoma para revisão. Isso tem o objetivo de aumentar a eficiência do controle e evitar que agentes fiquem constantemente monitorando cada mala nas máquinas.
Embora ainda não haja um prazo definido para essa nova fase, a expectativa é que, com as melhorias e ajustes necessários, o sistema de triagem nos aeroportos se torne mais ágil e eficiente. Ainda não há previsão para que o sistema chegue nos aeroportos brasileiros.