Não é só você: neurociência explica porque é tão difícil criar novos hábitos

Não é por falta de vontade, mas há uma ciência complexa por trás da formação de hábitos. Entenda como a neurociência pode ser uma aliada.



Quem nunca se pegou no final do ano com aquela famosa listinha de resoluções, cheia de promessas, como “vou malhar todos os dias” ou “vou finalmente aprender a tocar violão“, que duram pouco tempo?

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Não é por falta de vontade, mas há uma ciência complexa por trás da formação de hábitos. Vamos desvendar como a neurociência pode ser sua aliada nesse desafio.

1. O famoso “não é você, sou eu” dos hábitos

Antes de começar com o autocastigo por não manter uma rotina de exercícios, entenda: seu cérebro adora uma zona de conforto. A resistência natural a mudanças é uma forma de economizar energia.

O truque aqui é entender e mapear esses pontos de resistência. Se seu plano é escrever todos os dias, por que exatamente você desiste? Falta de inspiração, ambiente inadequado ou autocrítica exacerbada? Identificar o real problema é o primeiro passo para solucioná-lo.

2. Acordar com o cheirinho do café (e outros truques sensoriais)

Você sabia que engajar seus sentidos pode ser o segredo para criar hábitos mais consistentes? Já reparou que aquele cheirinho de café pela manhã te dá uma animada? Ou que a luminosidade suave à noite faz você se sentir mais relaxado?

Ajustar seu ambiente e usar estímulos sensoriais para reforçar comportamentos pode ser um grande aliado.

3. Desvendando as armadilhas da mente

Nosso cérebro, às vezes, é um expert em nos passar a perna. Quem nunca começou uma dieta e, depois de comer uma fatia de bolo, pensou “já que estraguei, vou comer o bolo todo”? Essa é uma típica distorção cognitiva chamada de pensamento “tudo ou nada”.

Identificar essas pegadinhas mentais e criar estratégias para contorná-las pode ser o que faltava para consolidar seus novos hábitos.

E aí, pronto para ser o mestre de seus próprios comportamentos? Embora o cérebro tenda à resistência, com as ferramentas certas, é possível ensiná-lo novos truques. E o melhor: sem aquela sensação de estar brigando consigo mesmo. A neurociência mostra que adaptar-se é possível e até mesmo prazeroso.




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