A rede social X, antigo Twitter, anunciou que começou a remunerar seus usuários pelo engajamento gerado na plataforma. Segundo a empresa, os primeiros pagamentos foram realizados na semana passada.
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Elon Musk, dono da rede social, afirmou em julho que criadores de conteúdo com selo azul (aqueles que pagam o X Premium, ex Twitter Blue) poderiam ser monetizados. A assinatura do serviço custa cerca de R$ 36 mensais, ou R$ 440 ao ano.
Segundo as regras, também é necessário ter ao menos 5 milhões de visualizações em suas publicações nos últimos três meses, além de pelo menos 500 seguidores. O criador ainda precisa acumular ao menos US$ 10 para receber o valor.
As novas regras flexibilizam os critérios antigos, já antes era necessário ter ao menos 15 milhões de visualizações e acumular no mínimo US$ 50 para receber.
“Reduzimos o limite de qualificação para compartilhamento de receita de anúncios de 15 milhões para 5 milhões de visualizações nos últimos 3 meses. Também reduzimos o limite mínimo de pagamento de US$ 50 para US$ 10. Faça uma assinatura Premium para obter acesso”, explicou a conta de suporte do X.
Ainda não há informações sobre a fórmula usada no cálculo da monetização, mas Elon Musk afirmou que ele considera não apenas a quantidade de publicações, mas também o número de anúncios exibidos para outros verificados.
Programa de monetização
O projeto possibilita que os usuários recebam pelas visualizações dos anúncios exibidos em resposta ao seu conteúdo. Além de ser dono de uma conta paga e cumprir as regras mencionadas acima, os interessados devem se inscrever no programa.
Os primeiros pagamentos ocorreram na primeira semana de agosto, segundo a empresa. O X afirmou que a demora ocorreu porque “o número de pessoas que se inscreveram para o compartilhamento de receita de anúncios excedeu nossas expectativas” e que a rede precisava “de um pouco mais de tempo para revisar tudo”.
O usuário que não atende aos requisitos para participar ou viola os termos de uso da plataforma recebe uma notificação informando que não pode ser monetizado. Segundo a rede social, é sua prerrogativa “rejeitar inscrições a seu critério exclusivo, inclusive por motivos comerciais, financeiros ou legais”.
