Já se pegou bocejando constantemente após uma noite mal dormida, sentindo os olhos pesados enquanto luta contra o sono durante uma reunião importante? Já se questionou qual é o verdadeiro custo de uma noite de sono insuficiente, além do cansaço momentâneo? A resposta pode ser mais grave do que você imagina.
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Dormir pouco é algo comum em nossa sociedade agitada, onde a produtividade muitas vezes é valorizada mais do que o descanso. Entretanto, o Dr. Paulo Alvarenga, um renomado médico de São Paulo, alerta sobre os perigos desse hábito, que pode ter consequências muito mais sérias do que simplesmente sentir-se cansado.
Seus estudos indicam que dormir apenas cinco horas por noite pode levar, pasme, a uma morte precoce.
Prejuízos da privação do sono
Muitos de nós crescemos ouvindo a recomendação de dormir oito horas por noite. Embora esse número possa variar um pouco de pessoa para pessoa, dormir menos de seis horas tem se mostrado prejudicial à saúde. A privação do sono está associada a uma série de complicações para a saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e até mesmo depressão.
Uma pesquisa recente, realizada em 2023, reforça ainda mais essa preocupação. O estudo, que envolveu mais de 8.000 participantes, descobriu que indivíduos acima de 50 anos que dormiam menos de cinco horas por noite tinham um risco 25% maior de morte precoce.
Isso é um quarto a mais de risco! A falta de sono adequado também estava ligada à multimorbidade, o surgimento de duas ou mais doenças crônicas simultaneamente.
Mas, o que podemos fazer para garantir que estamos obtendo o descanso necessário? A resposta é simples, mas requer disciplina. A higiene do sono é fundamental. Isso significa manter um ambiente propício para dormir, sem distrações eletrônicas e com uma iluminação adequada.
Além disso, evitar refeições pesadas antes de dormir e garantir a prática regular de exercícios físicos são ações que podem aprimorar a qualidade do sono.