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O teste da ‘xícara de café’ que pode te eliminar da entrevista de emprego

A ideia por trás desse teste peculiar é observar como os candidatos tratam as tarefas simples, mas significativas.



O cenário pós-pandemia trouxe de volta as entrevistas presenciais, e com elas, a chance de observar os candidatos de perto. Com a transformação digital e as entrevistas virtuais se tornando a norma, será que aqueles em busca de emprego estão prontos para encarar o olhar atento dos recrutadores?

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Trent Innes, ex-diretor administrativo da Xero Australia, compartilhou uma tática intrigante que ele usa para avaliar os candidatos a emprego: o “teste da xícara de café“. Imagine a cena: depois de um café, o candidato é levado a uma das cozinhas da empresa. O que ele faz com a xícara vazia revela muito sobre sua atitude. Se ele a leva de volta à cozinha de forma proativa, sem que ninguém peça, passou no teste. Mas, se deixa a xícara para trás, é um sinal de alerta para Innes.

A ideia por trás desse teste peculiar é observar como os candidatos tratam as tarefas simples, mas significativas. Afinal, a atitude é um fator crucial no mundo corporativo. Innes acredita que, embora as habilidades possam ser desenvolvidas, a atitude é algo intrínseco.

Os resultados? Innes afirma que apenas cerca de 5% a 10% dos candidatos falham no teste, mostrando que a grande maioria está disposta a agir de forma proativa e responsável, mesmo nas tarefas mais simples. Essa pequena ação, aparentemente banal, revela uma mentalidade que transcende o ato em si. Ela aponta para uma postura que promove pertencimento e coesão na cultura da empresa.

O “teste da xícara de café” não está sozinho nesse jogo

Outros recrutadores têm seus próprios métodos para avaliar os candidatos. Alguns pedem atenção aos detalhes, observando se os candidatos seguem as instruções específicas dadas no anúncio de emprego. Outros realizam testes discretos, como o “teste do recepcionista”, onde a forma como o candidato trata os membros da equipe desde o início pode selar seu destino.

No final das contas, esses testes são mais do que meros truques. Eles são janelas para a mentalidade, caráter e valores dos candidatos. Eles revelam quem é capaz de abraçar responsabilidades, respeitar os outros e se integrar a uma cultura organizacional.




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