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Pedágio free flow cativa governos e concessionárias; entenda o motivo

Modelo de pedágio no qual a cobrança é feita por meio da leitura de placas ou tags é atrativa para governos e empresas.



O modelo de pedágio que permite a cobrança por meio da leitura de placas ou tags, conhecido como free flow, tem agradado os governos e concessionárias do país. Quem usa a tecnologia não precisa parar nas cabines para pagar, o que poupa seu tempo.

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O sistema permite o pagamento do pedágio por trecho percorrido, registrado por meio de sensores nas entradas e saídas das rodovias que fazem a leitura de placas ou tags. Em vez de uma tarifa fixa, o motorista pode pagar apenas pelos quilômetros que rodou.

“Ele faz uma mágica: aumenta a receita sem aumentar a tarifa. O free flow não poderia dar errado, e a experiência tem sido exitosa”, afirmou Luciano Lourenço, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A tecnologia chegou ao país em janeiro, em um trecho da BR-101 entre Paraty (RJ) e Itaguaí (RJ). O pagamento ocorre via leitura de placas ou de tags como Sem Parar e Conectcar, que precisam ser pagas em até 15 dias, sob pena de multa em caso de atraso.

Benefícios do free flow

Segundo o diretor da ANTT, a inadimplência no projeto de testes chegou a 16%, enquanto os erros de leitura somam apenas 0,25%.

“Há tendência de queda [na inadimplência]. Ela começou em torno de 24% e está caindo. Em contrapartida, houve aumento do uso de tags, que hoje está em 60%. E lembrando que era uma rodovia onde não tinha pedágio”, estima Lourenço.

O sistema também dificulta fraudes, como “colar” no veículo da frente para passar antes da cancela abaixar. Outro ponto positivo que gera aumento na receita é a chance de tarifar condutores que não passam por cabines de pedágio.

Mais um benefício citado é a possibilidade de facilitar a liberação de descontos ou isenções, por exemplo, para quem usa a estrada diariamente para ir ao trabalho. Com todas essas vantagens, a ANTT começou a antecipar seus planos de implementação do free flow e já discute novas concessões.

Para representantes do governo e empresários do setor, o modelo vai permitir a criação de pedágios onde ainda não existe, facilitando o convencimento dos motoristas, já que eles pagam apenas pelo trecho percorrido.




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