Subiu e não deve parar: confira o novo preço da gasolina nos postos

Segundo levantamento da ANP, o preço médio do combustível teve acréscimo de R$ 0,12 por litro na semana passada.



O consumidor brasileiro já começou a sentir o impacto do aumento anunciado pela Petrobras na gasolina vendida em suas refinarias. No dia 16 de agosto, a estatal aumentou em R$ 0,41 o litro repassado às distribuidoras, para R$ 2,93 (+16,3%).

Leia mais: PIS/Pasep 2022: saiba quando e qual o valor exato você irá receber

Segundo dados da pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), esse acréscimo começou a pesar para o motorista logo após o anúncio. Na semana entre os dias 13 e 19 de agosto, o preço médio da gasolina chegou a R$ 5,65 nos postos do país, alta de 2,2% ou R$ 0,12 por litro em relação à semana anterior.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba”, disse a empresa em comunicado sobre o reajuste.

Resultados do levantamento

A última pesquisa da ANP mostra que o Acre foi o estado com a gasolina mais cara na semana passada, R$ 6,22 o litro na média. O aumento chegou a 0,9% em relação aos R$ 6,17 registrados na semana anterior, ou R$ 0,05 o litro.

Por outro lado, o combustível mais barato da semana foi encontrado em São Paulo. No maior estado do país, a gasolina custou em média R$ 4,49 o litro, mesmo valor praticado na semana anterior.

Novas altas

Comparando a nova média com a primeira semana de agosto, o acréscimo é levemente maior, de R$ 0,13 (2,3%). Segundo especialistas, novos avanços de preço devem ocorrer nos próximos dias.

Isso acontece porque os postos ainda estavam vendendo parte dos estoques adquiridos antes do aumento, então não repassaram a alta de forma integral. A estimativa é que o acréscimo chegue a R$ 0,30 o litro para o consumidor final nos próximos dias.

Considerando a situação de São Paulo, onde a média não variou na última semana, é possível ver como o aumento demora alguns dias para chegar às bombas. Nos próximos dias, a tendência é que o combustível tenha uma alta significativa, já que o reajuste será cobrado de uma só vez pelas distribuidoras.




Voltar ao topo

Deixe um comentário