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Adeus, YouTube: operadoras querem cobrar extra de quem consome vídeos e mídias

A nova taxa seria para compensar os altos investimentos feitos pelas operadoras para possibilitar o acesso aos vídeos e demais conteúdos.



Se você tem o costume de consumir muitos vídeos e mídias com a sua franquia de internet, saiba que esse hábito pode de sofrer algumas mudanças. Isso, porque as empresas de telefonia estão discutindo a possibilidade de cobrar uma taxa extra das grandes empresas de tecnologia que distribuem esse tipo de conteúdo. A possível medida foi divulgada por Christian Gebara, presidente da Vivo, em uma entrevista à Folha.

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Dessa forma, as operadoras já estariam discutindo o assunto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em busca de obter a permissão para essa cobrança. Para o presidente da Vivo, o país deve se posicionar em relação a esse tema. A Anatel, inclusive, já estaria recolhendo contribuições para estudar a nova taxação.

Para Gebara, essa é uma questão de governo, porque somos “o segundo país em horas no streaming, o quinto em usuários de redes sociais. […] Mas também somos um país com números baixíssimos de prontuário eletrônico nas redes de saúde e de dispositivos digitais nas escolas e nas casas dos estudantes. Temos também uma baixa penetração de cartões de crédito ou de inclusão financeira”.

Como funcionará a cobrança?

De acordo com as informações dadas pelo presidente da Vivo em entrevista, as telefonias irão cobrar daqueles que consomem muitos vídeos, como a Google e a Meta. A cobrança extra se dá pelo alto investimento que é feito para conseguir atender a essa demanda, o que deixa os outros setores com investimentos menores.

“Hoje, 53% das redes transmitem o conteúdo das grandes do ramo, como Meta e Google. O problema é que não somos remunerados pelo uso excessivo desse conteúdo”, explicou Gebara. Além disso, o presidente da operadora ainda afirmou que o investimento constante para atender a essas empresas acaba deixando outras desassistidas.

“Se eu tiver de investir cada vez para atender a essa demanda, como ficam as minhas obrigações de cobrir áreas hoje desassistidas?”, questionou. Por fim, a cobrança seria feita de acordo com o consumo de dados dessas empresas: “Cobraríamos a mais de quem consume entre 5% e 7% do nosso tráfego total. Outra opção seria isenção, desde que haja compressão dos dados”.




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