No início do ano, diversas empresas do setor de tecnologia passaram por uma onda massiva de demissões, incluindo o Google. Somente no Brasil, muitos funcionários receberam a notícia do corte em aviso enviado pelo CEO da companhia, Sundar Pichai. Tudo ocorreu em meio ao layoff global de 12 mil trabalhadores.
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E parece que a big tech pretende desligar ainda mais profissionais. Informações obtidas pelo CNBC apontam que o assunto foi debatido em uma videoconferência interna da empresa. Com isso, é provável que os cortes sejam voltados para as equipes de recrutamento. Inclusive, os indícios mostram que os membros dos times estão sendo notificados desde a última quarta-feira, 13.
Nova onda de demissões no Google
A informação sobre os desligamentos foram confirmados pela porta-voz do Google, Courtenay Mencini, em e-mail enviado ao CNBC. O vice-presidente de recrutamento, Brian Ong, ainda detalhou que a diminuição de funcionários nesse setor está relacionada com a base de contratações, considerando os próximos meses.
No início do ano, as demissões ganharam destaque na mídia após funcionários relatarem que, depois de receberem o alerta de demissão, o acesso ao sistema foi interrompido imediatamente, o que gerou muitas reclamações. Agora, esse processo passou mudanças, então os trabalhadores cortados manterão o acesso, tanto ao sistema online quanto aos escritórios, por um certo período.
Empresa anunciou demissão de 12 mil profissionais
Como mencionado, a companhia controladora do Google informou o corte – somente em janeiro desse ano – de 12 mil empregados. Com a medida, a força de trabalho da organização passou a operar com uma redução de 6%.
A ação praticamente se tornou uma tendência entre as empresas de tecnologia, afetando também a área de recrutamento. Milhares de funcionários tiveram que buscar outras oportunidades devido aos anúncios de demissões de big techs como Apple, Amazon e Microsoft.
A razão por trás disso está ligada à demanda de serviços, que reduziu após a pandemia. Por isso, o corte de custos foi a opção a ser seguida pelas empresas para não enfrentarem uma recessão, segundo os argumentos das companhias.
No Google, os números relacionados às receitas se recuperaram em 7% no último semestre. Mencini explicou que o ritmo das contratações diminuiu, afetando consequentemente as demandas dos recrutadores, mas a empresa continua a investir nos melhores especialistas de engenharia e técnicos.