A partir de 3 de outubro, serão suspensos 38 planos de saúde ofertados por dez operadoras devido às reclamações recebidas acerca dos serviços durante o segundo trimestre desse ano, conforme o informado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Acompanhe.
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O órgão anunciou na última quinta-feira, 28, uma relação de planos de saúde que vão passar por uma suspensão temporária de comercialização por causa das queixas relacionadas à cobertura assistencial. A ação integra o Monitoramento da Garantia de Atendimento, iniciativa que efetua um acompanhamento constante do desempenho do setor, além disso, defende os direitos dos consumidores. Confira mais detalhes a seguir!
Foram contabilizadas 58.035 reclamações durante o período de monitoramento
O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, detalhou que os planos só vão poder voltar às vendas quando os serviços mostrarem melhores resultados no monitoramento. Com a medida, 394.313 beneficiários estão protegidos, de acordo com Fioranelli.
O monitoramento ainda apresentou uma lista com os planos com comercialização liberada.
No geral, os resultados apontam que as vendas estão suspensas para 38 planos, enquanto 12 podem voltar com as vendas normalmente. Entre 1 de abril a 30 de junho, foram contabilizadas 58.035 reclamações.
A orientação da ANS é de que, se os consumidores receberem ofertas dos planos incluídos na lista dos suspensos temporariamente, é importante que realizem uma denúncia junto ao órgão. A lista completa pode ser conferida no portal do Governo Federal, na aba voltada para a ANS.
ANS faz análises constantes
A publicação ainda esclarece que, a cada trimestre, os planos passam por uma nova avaliação. Dessa forma, quando as operadoras apresentarem melhores resultados, excluindo a possibilidade de risco de assistência à saúde, elas serão liberadas pelo monitoramento para ofertar novas comercializações.
O monitoramento se baseia nas reclamações recebidas pelo órgão, além da quantidade de beneficiários incluídos no plano de saúde. Muitas das reclamações tratam dos prazos máximos para realização, que não são compridos, de exames, cirurgias e consultas, além da negativa de cobertura assistencial.