scorecardresearch ghost pixel



Alerta! 50 milhões de usuários de planos de saúde correm risco

Planos de saúde afirmaram que estão se deteriorando com as propostas. Em contrapartida, medida visa acabar com a exclusão imotivada.



O projeto de lei (PL) que possibilita que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspenda reajustes abusivos de planos de saúde coletivos deverá ser votado nas próximas semanas. Com a reforma proposta, a sustentabilidade do sistema e o atendimento de 50,7 milhões de brasileiros ficam ameaçados.

Leia mais: Mensalidade escolar e plano de saúde vão subir após reforma tributária?

O posicionamento conjunto foi divulgado nesta quarta-feira, 13, após o parecer do PL 7419/2006 ser apresentado pelo relator, o deputado Duarte Jr (PSB/MA). O projeto visa a reformulação da Lei dos Planos de Saúde. “Em grande medida, a situação dos planos de saúde vem se deteriorando nos últimos tempos justamente por causa de alterações de regras que não levaram em consideração seus impactos financeiros”, destacou o comunicado.

“O relatório desconsidera peculiaridades do setor de saúde suplementar e compromete pilares fundamentais de seu funcionamento, ao propor, por exemplo, a proibição do cancelamento de planos coletivos pelas operadoras, e instituir regras de reajuste de mensalidades que carecem de mais especificidade, aperfeiçoamento técnico e análise atuarial para conhecimento dos impactos”, apontou o texto.

Entenda a situação

Com a reforma proposta, ocorre a proibição da rescisão unilateral do contrato e a liberação para que o Procon fiscalize os reajustes propostos pelos planos. Com a proibição da rescisão unilateral, o intuito é evitar que clientes que estejam necessitando do plano sejam expulsos da lista do plano de saúde.

Atualmente, os planos podem rescindir o contrato dos clientes sem motivos aparentes, desde que o usuário seja notificado dentro do tempo estabelecido no contrato. Essa possibilidade abre espaço para os planos excluírem os clientes de alto custo e que usam frequentemente os planos.

Saúde ficará em risco?

Além disso, a ANS poderá interferir sempre que o reajuste for relativamente maior do que o índice determinado pela agência para os planos individuais. “A ANS poderá intervir no reajuste se for substancialmente maior (que as taxas aplicadas em planos individuais) e anulá-lo se considerar que o aumento foi desproporcional. A ANS vai ter que estar mais presente na modulação”, justificou o relator.




Voltar ao topo

Deixe um comentário