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Como ficam os empréstimos consignados do INSS com o novo teto de juros?

Novo teto de juros para empréstimos com desconto em folha está em vigor desde o dia 21 de agosto. Saiba mais.



O novo teto de juros do empréstimo consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está em vigor desde o dia 21 de agosto, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Segundo resolução do Ministério da Previdência Social, a taxa limite caiu de 1,97% para 1,91% ao mês.

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A novidade é válida apenas para novos contratos. Isso significa que quem contratou o crédito antes do dia 21 de agosto não terá as parcelas reduzidas, já que a taxa antiga continua valendo.

Segundo o Banco Central mesmo antes da publicação do documento pelo governo, 25 das 36 instituições financeiras que operam esse tipo de linha de crédito cobravam juros abaixo do teto. Também houve queda nas taxas do cartão de crédito consignado do INSS, que recuaram de 2,89% para 2,83% ao mês.

Custo do consignado

Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, realizou os cálculos para simular a contratação de empréstimos com juros antigos e atuais a pedido do portal UOL. Ela considerou os valores de R$ 1.000 e R$ 5.000, para pagamento em 60 meses.

Empréstimo de R$ 1.000

  • Juro antigo: parcelas de R$ 28,56 e custo total de R$ 1.713,60
  • Juro novo: parcelas de R$ 28,14 e custo total de R$ 1.688,40

Empréstimo de R$ 1.000

  • Juro antigo: parcelas de R$ 142,80 e custo total de R$ 8.568,00
  • Juro novo: parcelas de R$ 140,72 e custo total de R$ 8.443,20

Apesar da redução no valor das parcelas, o montante final pago pelo contratante continua tendo acréscimo de cerca de 70% em relação à quantia contratada. Por isso, antes de pegar um empréstimo consignado, o segurado deve considerar também os encargos fiscais, que podem elevar a taxa para pouco mais de 2% ao mês.

Segundo a educadora financeira Aline Soaper, é preciso ser cauteloso para não arriscar o orçamento mensal e sempre se lembrar que sua renda irá cair após a contratação do empréstimo ou cartão. Ela afirma que a opção é “muito acessível ao público de servidores públicos e aposentados”, e por isso precisa ser utilizada “com muito cuidado para evitar o endividamento”.




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