O gás natural veicular (GNV) se tornou uma opção ainda mais vantajosa para os brasileiros em setembro. No último dia 10, a Comgás, maior distribuidora do produto encanado na América Latina, anunciou um corte de 5,8% em suas tarifas.
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A mudança está de acordo com a deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Artesp) e coloca o GNV como um combustível até 40% mais econômico se comparado à gasolina ou ao etanol.
O produto não garante apenas uma redução nos gastos para o motoristas, mas também é menos poluente em relação a outros combustíveis fósseis. Sua instalação é relativamente simples e pode ser feita na maioria dos veículos disponíveis no mercado, usando o chamado kit gás.
“A crescente necessidade de soluções que reduzam o impacto ambiental, além de rendimento, economia, instalação e manutenção fáceis e a alta disponibilidade, com mais de 230 postos abastecidos pela Comgás, fazem do GNV uma excelente escolha para os gestores de frota, sejam elas próprias ou locadas, leves ou pesadas”, fiz Guilherme Santana Freitas, chefe de GNV da Comgás.
Vantagens do GNV
Segundo pesquisas recentes, o gás natural veicular rende praticamente o dobro do etanol. Com um automóvel que utiliza o GNV, o motorista roda em média 14 quilômetros por metro cúbico, enquanto um litro de etanol rende apenas 7 km. Usando gasolina, o consumo fica em torno de 10 km/l.
“Um carro de passeio que rodar 5 mil quilômetros em um mês, poderá economizar R$ 1 mil no período. É uma economia muito relevante, pois são, em média, R$ 200 a menos a cada mil quilômetros rodados”, detalha o especialista.
As vantagens são ainda maiores em veículos pesados, considerando que a eficiência do gás natural supera em 15% a do diesel. Segundo a Comgás, a economia aumenta bastante em projetos customizados, e por isso a empresa tem incentivado a construção de garagens de abastecimento em transportadoras e indústrias.
Uma empresa de logística que instala um posto próprio de abastecimento pode gastar entre 30% e 40% menos com combustível em comparação com o diesel. Além disso, a emissão dos gases do efeito estufa pode ser reduzida em até 20%, já que o produto “praticamente elimina a ‘fumaça preta’ expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, segundo Freitas.