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‘Diferentona’: o que a Geração Z busca em um emprego? Não é salário!

Afinal, o que realmente motiva a Geração Z quando procuram emprego? Uma palavra com muito significado: propósito.



Já se perguntou por que a Geração Z, jovens nascidos em meados da década de 1990 a 2010, parece tão diferente em sua abordagem ao emprego? Por que, para muitos deles, o contracheque não é o primeiro critério ao escolher uma carreira? A resposta reside em uma teia complexa de experiências e valores que moldaram essa geração única.

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Para muitos de nós, crescer envolvia sonhos de estabilidade financeira, comprar a própria casa e talvez viajar durante as férias. Mas o cenário socioeconômico para a Geração Z é consideravelmente diferente.

Ao entrar no mercado de trabalho, eles se deparam com a realidade de uma economia flutuante, o peso da dívida estudantil e um mercado imobiliário frequentemente inacessível.

Entretanto, não é apenas o quadro econômico que molda sua perspectiva. A Geração Z testemunhou uma série de eventos globais e desafios desde muito jovens.

Seja vendo a instabilidade política ou experienciando os efeitos tangíveis das mudanças climáticas, essa geração está intrinsicamente ciente dos problemas do mundo. Como resultado, eles estão em busca de algo maior que transcenda o tradicional.

A busca por significado

Então, o que realmente motiva a Geração Z quando procuram emprego? Uma palavra: propósito.

De acordo com um estudo da Deloitte, a cultura organizacional e os valores morais de uma empresa são mais decisivos para essa geração do que o tamanho do salário.

Querem trabalhar para organizações que têm um impacto positivo no mundo, que se importam verdadeiramente com a sustentabilidade, a justiça social e a saúde mental.

E falando em saúde mental, nunca antes uma geração valorizou tanto o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. O que a Geração Z deseja é uma abordagem humanizada ao trabalho.

Não é surpreendente, então, que 80% dessa geração leve em consideração as políticas de saúde psicológica de uma empresa ao buscar emprego. Eles querem saber que podem ser apoiados, não apenas como funcionários, mas como seres humanos.

A questão vai além

Esse grupo de jovens está ativamente moldando o mercado de trabalho com suas decisões éticas e valores. A Deloitte descobriu que 44% da Geração Z rejeitaram certas tarefas devido a questões éticas, enquanto 39% evitaram empresas que não refletiam seus valores.

E isso nos leva ao desafio iminente da crise climática. Esses jovens são defensores fervorosos do planeta e desejam trabalhar para organizações que compartilham de sua preocupação ambiental. Afinal, eles são os que herdarão as consequências de nossas ações presentes.




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