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Fim das cédulas e moedas? Nem os mais velhos usam dinheiro de papel

Avanço da tecnologia e das transações digitais faz com que dinheiro de papel seja cada vez menos visto no nosso dia a dia.



Puxe na memória, qual foi a última vez que você teve contato com dinheiro de papel? Você se lembra da textura de uma nota de R$ 100? Chegou a ver de perto uma cédula de R$ 200? De duas, uma: ou você teve pouquíssimas destas experiências nos últimos meses ou não teve nenhuma.

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Esta é uma tendência dentre os brasileiros, segundo números de uma pesquisa feita pelo Serasa: temos cada vez menos contato com dinheiro físico, graças à digitalização das transferências.

Apesar de o Banco Central (BC) afirmar que a impressão de moedas têm aumento estável e contínuo, a própria instituição pontua que pode, no futuro, haver queda na circulação de dinheiro físico.

De mamando a caducando

A pesquisa do Serasa mostrou que apenas 25% dos Baby Boomers – pessoas que, hoje, têm mais de 59 anos – vão às agências de banco movimentar sua conta. Além disso, 80% deles têm aplicativos de instituições financeiras instalados nos celulares.

E mais: o Pix é o serviço de transferência de dinheiro mais utilizado por todas as faixas etárias. O percentual é maior para aqueles que são representantes das gerações Y e Z – pessoas que têm entre 18 e 41 anos. Logo depois, estão os cartões (tanto de crédito quanto de débito).

Inclusão digital e riscos no ambiente web

Um passo primordial para que este tipo de comportamento seja tão popular no Brasil foi a inclusão digital. A popularização do acesso à internet e aos smartphones nos últimos anos foram protagonistas para este movimento de comportamento na economia do brasileiro.

No entanto, este aumento de acesso à tecnologia sem treinamento ou orientações mais sérias levam ao aumento dos crimes cibernéticos. Este, infelizmente, ainda é um gargalo sério no Brasil.

Em contrapartida, instituições financeiras e o poder público já perceberam que este é um caminho sem volta. Por isso, investem cada vez mais em campanhas publicitárias que alertam sobre segurança digital. O futuro chegou. Agora, precisamos aprender a conviver com ele.




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