Hoje em dia, o método de pagamento instantâneo PIX é visto por muitos como uma ferramenta indispensável para facilitar as transações bancárias rotineiras. Amplamente usado pelos brasileiros, o recurso já alcançou 152,7 milhões de transações em um único dia, segundo as informações do Banco Central.
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Embora o serviço seja amplamente adotado pela população, essa popularidade também abre espaço para a ocorrência de práticas fraudulentas. A instantaneidade torna o sistema um dos preferidos pelos criminosos, o que faz com que os usuários se tornem vítimas de uma série de fraudes associadas ao PIX.
Novas medidas para reduzir golpes com PIX
Para combater esse tipo de crime, o diretor-adjunto de Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Walter Tadeu Pinto de Faria, anunciou o “Selo de Prevenção a Fraude”, que é uma das iniciativas que visa prestar apoio aos brasileiros contra os golpes.
É por meio desse selo que os usuários vão perceber se as instituições bancárias estão seguindo o compromisso de atender às normas. Vai funcionar como uma regulamentação dessas empresas, requisitando exigências mínimas para garantir a segurança. Para entregar o selo, a Febraban contará com uma consultoria que irá verificar, todos os anos, se os bancos estão cumprindo tais regras.
O diretor-adjunto da Febraban explicou que, a partir dessa ação, os usuários verão quais bancos estão preocupados com a segurança dos clientes e que estas instituições estão trabalhando para encontrar mais maneiras de assegurar a proteção deles.
Além do selo, mais uma medida para elevar a segurança será criada.
Trata-se do aplicativo “Celular Seguro”, que será usado por vítimas de roubo para entrar em contato com a operadora e solicitar que o smartphone seja travado. A iniciativa será resultado de um trabalho conjunto da federação, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Justiça.
Atualmente, milhares de pessoas já foram vítimas de golpes envolvendo o PIX. Para se ter uma ideia, no ano passado, foi registrado um aumento em 165% do número de golpes. No mesmo período, também foram investidos R$ 3,4 bilhões destinados à prevenção e elaboração de dispositivos de segurança, segundo os dados divulgados.