Cerca de 1,2 milhão de contribuintes recebem nesta sexta-feira (29) a esperada restituição do Imposto de Renda 2023. O quinto e último lote contempla o restante dos declarantes que ainda não haviam recebido a devolução em um dos quatro primeiros lotes de pagamento.
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A maioria dos que recebem hoje não possui nenhuma prioridade legal (1.027.838 contribuintes). Outra parte é formada por idosos acima de 80 anos (7.402), idosos entre 60 e 79 anos (57.572), pessoas com deficiência ou moléstia grave (6.847), profissionais cuja maior fonte de renda seja o magistério (141.577) e declarantes utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via Pix (141.577).
Consulta e problemas na restituição
A Receita Federal autorizou a consulta dos valores no dia 22 de setembro, em seu site e no aplicativo Meu Imposto de Renda. A verificação também está disponível pelo portal e-CAC (Centro de Atendimento Virtual), onde quem caiu na malha fina consegue conferir os motivos e resolver as pendências.
Caso o depósito da restituição não seja feito por problemas na conta bancária informada, os valores ficarão disponíveis por até um ano no Banco do Brasil. A reemissão do dinheiro pode ser solicitada no Portal BB ou pelos telefones da Central de Relacionamento BB:
- 4004-0001 (capitais)
- 0800-729-0001 (demais localidades)
- 0800-729-0088 (exclusivo para deficientes auditivos)
Malha fina
Segundo informações da Receita, 1.366.778 de declarações caíram na malha fina do Imposto de Renda 2023, número equivalente a 3,1% do total de documentos enviados. Cerca de 954,8 mil têm imposto a restituir, mas só receberão após a resolução das pendências.
Desde a última segunda-feira (25), a autarquia está enviando cartas a cerca de 400 mil contribuintes que precisam de regularizar. O projeto visa evitar custos cortando custos para a Receita e para os contribuintes.
Se você não recebeu a restituição e quer saber se caiu na malha fina, acesse o portal e-CAC para consultar o motivo. Após fazer login no sistema, é só escolher a opção “Extrato da DIRPF”.