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Teria coragem de ir? A moda dos ‘bares secretos’ explode no Brasil

Conhecidos como 'bares speakeasy', estabelecimentos tem se espalhado pelo país com atmosferas misteriosas e aconchegantes



Por volta de 1920 a 1933, os Estados Unidos passaram por um período de Lei Seca. Na época, a venda de bebidas alcoólicas era proibida. Para tentar driblar a legislação e matar a sede da população ávida por uma “cervejinha”, sugiram bares secretos, conhecidos como “bares speakeasy”.

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A atmosfera deles era diferenciada. Não tinha música alta ou gritaria. Afinal, tinham que se manter discretos, na encolha, para fugir dos policiais e continuar tomando coquetéis e comendo bem.
Esta tendência continua até hoje – inclusive no Brasil. Você sabia?

O quê? Temos bares secretos por aqui?

Sim, senhor (ou senhora!). Os bares speakeasy são mais uma das fórmulas que importamos do Tio Sam e que deram muito certo. Grandes metrópoles, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, têm dezenas deles espalhados.

Embora nos EUA ainda se tenha muito da atmosfera dos anos 1920 e 1930 de lá, os estabelecimentos que temos aqui agregam alguns elementos da cultura local. Por exemplo, podem tocar música regional ou colocar alguns elementos tipicamente brasileiros nos drinks.

Alguns dos exemplos mais conhecidos de bares “secretos” no Brasil são: Escondido Bar, Câmara Fria, Bar dos Arcos, Cava Bar e SubAstor.

Por que eles são tão interessantes?

Primeiro porque são “secretos” e isso desperta um certo interesse. Aposto que seu olho até brilhou quando começou a ler o texto, não é? Pode confessar!

Também tem o fato de ser uma atmosfera única, com luz suave, quase sempre móveis de época e drinks totalmente artesanais – e quase sempre exclusivos.

Tem também a questão da fuga da realidade. Afinal, você sai de um mundo totalmente atribulado para uma calmaria. É como entrar em um oásis no meio de uma metrópole; um lugar onde você poderá ter conversas profundas com uma pessoa especial, ou só desfrutar um tempo sozinho.

E, por fim, tem-se a questão da exclusividade. Já que, assim como era antes, as pessoas precisam de uma senha ou dica para encontrar o bar. Então, dá aquele “tchan” de mistério à experiência.




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