Foi em abril de 1986. O mundo parou para ouvir sobre o maior desastre nuclear da história: a explosão da Usina Nuclear de Chernobyl. A tragédia deixa marcas na Ucrânia até hoje o local, ainda, é considerado perigoso para a vida não apenas humana, mas também de animais e plantas.
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No entanto, o país quer deixar este capítulo da história para lá e transformar um local que antes foi pátio de uma situação lamentável em algo benéfico à sociedade. Fala-se, agora, em transformar as ruínas da cidade em um parque eólico, colocando-o no centro de produção de energia verde.
Quem está encabeçando o projeto é a empresa alemã NOTUS Energy. Conforme publicado pela imprensa estrangeira, a companhia assinou um acordo com o Ministério da Proteção Ambiental e Recursos Naturais da Ucrânia. A ideia ainda é analisar o desenvolvendo da usina eólica na Zona de Exclusão de Chernobyl.
E se der certo?
Então, ainda conforme a reportagem, se der tudo certo, este deverá ser um dos maiores parques eólicos do interior Europa. A Zona de Exclusão tem uma área de 2.600 quilômetros quadrados.
A promessa é produzir 1.000 megawatts de energia eólica. Para se ter uma noção, é o suficiente para alimentar até 800 mil casas em Kiev – que fica a cerca de 150 km de distância.
Isso vai deixar a Ucrânia mais independente com as questões energéticas que tangem o país e também pode deixar combustíveis fósseis par trás. Esta, inclusive, é uma questão sensível para o país, que depende das importações dos combustíveis da Rússia.
Ucrânia já pensou em usar território de Chernobyl antes
Não é a primeira vez que o país pensa em dar um outro fim à área de Chernobyl. Em 2018, foi inaugurado um parque solar nos arredores, com aproximadamente 3.800 painéis. Os objetos transformam a radiação solar em energia elétrica para alimentar mais ou menos 2 mil casas.