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A distância, ‘golpe da mão fantasma’ acessa dados bancários; se proteja

Ao acessar um celular remotamente, a mão fantasma obtém senhas e entra nos aplicativos bancários. Para se proteger, é preciso estar atento a alguns fatores.



Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) emitiu um relatório com dados sobre o golpe da “mão fantasma”. A prática consiste na ação de cibercriminosos, que acessarem os celulares da vítima a distância para entrar no aplicativo bancário e roubar os valores na conta.

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Segundo o instituto, foram identificadas uma alta nas reclamações das vítimas. O levantamento se baseou em dados de seguranças de uma série de bancos, como Nubank, Bradesco, Santander e Itaú. Confira como se proteger!

Mão fantasma preocupa

A ação fraudulenta funciona da seguinte forma: o criminoso entra em contato, afirmando ser atendente do banco, então alega que a conta da vítima tem algum problema, assim, ele pede ao usuário para acessar o aplicativo de forma remota. Ao realizar essa ação, o golpista consegue observar dados importantes, como a senha. Uma vez com as credenciais de acesso, ele entra na conta e realiza transferências, PIX e até mesmo empréstimos.

A coordenadora do programa de Serviços Financeiros do Idec, Ione Amorim explicou que a educação digital se tornou uma questão importante, principalmente para lidar com as facilidades e desafios trazidos pelo avanço da tecnologia. Em entrevista à CNN Rádio, a coordenadora revelou que o Idec observou os critérios de segurança dos bancos e que, embora o acesso remoto facilite as atividades, é essencial dar uma maior importância à segurança.

Ela detalha que tanto os golpes quanto as medidas de segurança estão sendo fortalecidas. A especialista ainda acrescentou que o acesso remoto deve ganhar um cadastro prévio acompanhando pelos bancos para que esse tipo de procedimento seja seguro.

Como manter a segurança?

A dica de Amorim é evitar o uso de redes abertas de Wi-Fi para acessar os aplicativos bancários. Além disso, links e mensagens de SMS precisam ser pontos de alerta e de atenção dos usuários.

Acerca dos conteúdos dessas abordagens dos golpistas, ela explicou que os fraudadores costumam chamar atenção pelo medo ou pelos descontos atrativos em algum produto, ou seja, a mensagem pode afirmar que uma compra com valor alto foi feita ou que algum benefício será cancelado, por exemplo.




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