No Paraná, um processo atualmente está em tramitação em Ponta Grossa contra um ex-tutor. Ele analisa os maus-tratos a um cachorro e vem chamando a atenção da mídia. Isso, principalmente porque, na semana passada, a juíza Poliana Maria permitiu que o cão fosse listado como parte legal do processo. Dessa forma, ele foi considerando um dos autores da ação, segundo as informações do G1.
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A ONG Grupo Fauna de Proteção aos Animais protocolou uma ação judicial contra o ex-tutor, pela qual busca uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil. Ela menciona o Tokinho, o cachorro, como um dos autores do processo. A ação contra o ex-tutor está correndo atualmente na Justiça.
Segundo as informações, também foi solicitado pela instituição um ressarcimento de R$ 820, além da indenização, pois a ONG lidou com os custos voltados para os cuidados, segurança e alimentação do cão. Na página do Tribunal, inclusive, o nome do Tokinho aparece listado como um dos autores da ação.
No momento, o animal segue em lar temporário, além disso, está disponível para adoção.
Caso ocorreu em junho desse ano
Conforme revelam os detalhes, a ação se deu após o flagrante de maus-tratos do ex-tutor, em 20 de junho de 2023. As câmeras de segurança registraram momentos em que o cachorro foi agredido com um pedaço de pau. Já no dia 26 de setembro, a ONG entrou com o pedido de indenização contra o suspeito, por danos morais, segundo o G1.
O indivíduo de 25 anos foi detido no momento dos acontecimentos, enquanto Tokinho foi encaminhado a um veterinário. Durante o atendimento, foi determinado que o animal não apresentava lesões externas, mas demonstrava dificuldade para se manter em pé, indicando evidências de dor aguda.
A advogada de Tokinho e da ONG esclareceu que, com o resultado a favor, tanto da instituição quanto do cachorro, o dinheiro recebido será voltado para comprar itens usados em resgate e recuperação dos animais, como vacinas e ração.
