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Destaques do dia: greve no tráfego aéreo, nova fase do Desenrola, pedra fundamental da BYD e acordo Mercosul-UE marcam 9 de outubro

Pedra fundamental da fábrica da BYD e greve no setor de tráfego aéreo estão entre os assuntos mais importantes desta segunda (9).



A montadora chinesa de veículos elétricos e híbridos BYD deve realizar nesta segunda-feira (9) a cerimônia de assentamento da pedra fundamental de seu complexo fabril em Camaçari, na Bahia. A empresa assumirá o que restou na antiga fábrica da Ford no município.

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No campo da economia, começa hoje uma nova fase do programa de renegociação de dívidas Desenrola. Já no âmbito internacional, o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia pode estar mais perto de ser fechado.

Entre os assuntos em destaque do dia, veja também que os funcionários de tráfego aéreo da NAV Brasil iniciaram uma greve por prazo determinado. Saiba mais a seguir.

Greve no tráfego aéreo

Os trabalhadores do setor de tráfego aéreo ligados à estatal NAV Brasil anunciaram uma greve por prazo determinado a partir desta segunda-feira. A paralisação deve impactar as operações de 23 aeroportos, incluindo Guarulhos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A categoria promete suspender as atividades por uma hora na primeira semana, das 7h às 8h. Caso não haja um acordo até o próximo dia 16, os trabalhos serão paralisados duas horas por dia, das 7h às 8h e das 18h às 19h.

A demanda dos funcionários é por reajuste salarial de 8,5%, correspondente à inflação acumulada desde a última correção, além de melhores condições de trabalho, auxílio à saúde e abertura de novos concursos para contratação de pessoal.

A NAV Brasil ofereceu reajuste de 4,83%, mas a proposta foi recusada por 64% dos participantes da assembleia online realizada para discutir o assunto. Na sequência, eles decretaram a greve.

Renegociação de dívidas

Começa hoje a nova fase do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal. Os inadimplentes poderão renegociar débitos de até R$ 5 mil com descontos de até 96%, além de dívidas de até R$ 20 mil com desconto médio de 83%.

O consumidor interessado precisa ter renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O governo espera beneficiar cerca de 32 milhões de consumidores inadimplentes.

São oferecidas condições especiais de pagamento para dívidas de até R$ 5 mil, bancárias ou não bancárias (luz, água e varejistas, por exemplo), contraídas entre 1º de janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2022. Os valores podem ser parcelados em até 60 vezes, com juros de até 1,99% ao mês e parcela mínima de R$ 50.

Para acessar a plataforma do Desenrola, é preciso ter uma conta gov.br com selo prata ou ouro. Já os pagamentos podem ser realizados via débito em conta corrente, boleto bancário ou Pix.

BYD no Brasil

A fabricante chinesa BYD vai assumir o que restou da fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, para iniciar a produção de seus veículos no Brasil. A planta terá três unidades de produção, sendo uma exclusiva para carros elétricos e híbridos.

Segundo Alexandre Baldy, conselheiro e porta-voz da empresa, a cerimônia de assentamento da pedra fundamental está prevista para esta segunda-feira. Já o início das operações foi adiado para o início de 2025 após dificuldades burocráticas e legais.

O investimento total previsto nas instalações é de R$ 3 bilhões. A companhia tem meta inicial de produção de 150 mil veículos por ano, mas o volume pode avançar para 300 mil unidades posteriormente.

Os primeiros modelos a serem fabricados no país serão o elétrico urbano BYD Dolphin e o híbrido plug-in BYD Song Plus.

Acordo Mercosul-UE

Após dois dias de reuniões em Brasília, as negociações para o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia avançaram na semana passada. Um embaixador brasileiro disse à CNN que o progresso foi positivo.

“Os negociadores saíram satisfeitos com os resultados e o ritmo das conversas vai ser acelerado a partir de agora, com reuniões semanais por videoconferência”, afirmou.

Para os representantes europeus, as conversas “foram construtivas e houve bom progresso na compreensão das necessidades e restrições de ambas as partes”. Em aberto há mais de 20 anos, o acordo conta com o apoio de diversos líderes europeus.

Um dos maiores entraves será a aprovação do texto pelos parlamentos europeus, principalmente em países com políticas muito protecionistas. As dificuldades se concentram especialmente nas medidas de proteção do meio ambiente e compras governamentais.




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